O primeiro Far Cry foi um bom shooter. O ambiente extremamente colorido de selva, rios e cascatas foi uma novidade que refrescou o género, e uma mecânica de combate e exploração equilibrada, combinada com uma boa inteligência artificial de inimigos, proporcionava muitas horas de campanha com um toque no género do fantástico. Já Far Cry 2 foi para mim um jogo terrível. Perdeu o fantástico para ganhar facções de guerrilha nas quais eu não sentia nem ligação emocional nem antagonismo. O novo sistema de quests e exploração também não ajudava, pois parecia que estávamos sempre a jogar o mesmo jogo durante horas e a inteligência artificial dos inimigos regrediu. Sim, o fogo era bonito.

Daí que os primeiros trailers de Far Cry 3 não provocaram em mim qualquer frenesim. É certo que voltamos aos cenários da selva e que o motor consegue gráficos espantosos. Mas tudo parecia mais do mesmo.

O novo trailer veio mudar por completo a minha expectativa. De uma ligeira atenção, Far Cry 3 passou agora a ser um dos títulos que mais espero para este ano. Um pequeno novo pormenor faz toda a diferença: O protagonista pode tomar drogas alucinogénias que alteram a nossa percepção da realidade. Se isto for bem executado, então podemos ter aqui um novo shooter com a mesma inovação que outras temáticas já representaram no passado (como o sobrenatural no primeiro F.E.A.R. por exemplo).

Para perceberem a excitação, vejam o trailer.