O passado dia 12 de Agosto deixou muitos fãs do franchise Tomb Raider prestes a pegar em forquilhas e tochas para iniciarem uma perseguição à Microsoft. Porquê? Durante a aguardada conferência desta gigante multinacional, na Gamescom 2014, foi anunciado que a sequela do último Tomb Raider, entitulada Rise of The Tomb Raider, seria um exclusivo Xbox. O sucesso do reboot de mãos dadas com o facto de não ter sido um exclusivo anteriormente, deixou todos os orgulhosos donos de uma Playstation quase a saltarem para dentro do ecrã para dar uma coça a Darrell Gallagher, responsável da Crystal Dynamics, pela produção do novo título de Lara Croft. Para comprovar a dimensão desta notícia, no mesmo dia, já existia uma petição com cerca de 10,000 assinaturas para travar esta exclusividade.
Relaxem! Há sempre uma solução…
No dia seguinte, Phil Spencer, responsável pela Xbox e da Microsoft Studios, explicou que este acordo com a Square Enix tem uma duração, e que após o seu término o jogo sairá para as outras plataformas, obrigando a comunidade Playstation a baixar as armas e a respirar de alívio: “Sim, o acordo tem uma duração. Eu não comprei o jogo nem tenho os direitos do franchise. O título vai sair exclusivamente para a Xbox One e 360, mas o que for feito com o jogo no futuro já não passa por mim.”
Polémicas à parte, após o êxito de Tomb Raider em 2013, é esperado encontrarmos um jogo mais maduro, em que se veja claramente a evolução de Lara: de exploradora inexperiente para uma verdadeira Bear Grylls dos videojogos. Através do trailer, conseguimos espreitar uma personagem em conflito consigo própria e, segundo Darrell Gallagher, Lara será confrontada com os seus limites e com aquilo que significa ser uma heroína. Os cenários parecem transparecer a turbulência que Lara estará a sentir, pois primam por apelar a sentimentos selvagens e sombrios. Rise of The Tomb Raider será lançado no final de 2015.
