A E3 já passou, no entanto acho que nenhum de nós cobriu ainda The Vanishing of Edith Finch.
Deixem-me ligar ao nosso editor-chefe, para confirmar.

Até já.

Pelos vistos ninguém falou de The Vanishing of Edith Finch. Ele estava a dormir; disse-me para nunca mais lhe voltar a ligar; disse também que não, que ainda não falámos sobre o jogo; estou confiante que ele estava a dizer a verdade; e que lhe voltarei a ligar às 3h da noite num futuro próximo.

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De volta ao tema original:

Nos últimos anos, têm saído bastantes jogos narrativos em primeira pessoa; The Vanishing of Edith Finch insere-se nesse género, no entanto, a avaliar pelo trailer e pela demo, destaca-se pelo facto de parecer ter sido diretamente inspirado em What Remains of Ethan Carter.

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Analisámos What Remains of Ethan Carter; pelos vistos o Ricardo Correia gostou muito do jogo; eu nem por isso, mas mesmo assim não considero isso um mau presságio para The Vanishing of Edith Finch – afinal, quando se copia tenta-se melhorar os pontos fracos do original; certo?

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What Remains of Ethan Carter é um jogo atípico, com jogabilidade experimental, passado em corredores disfarçados de bosque, cujo hook principal é um mistério cuja solução deixa muito a desejar. Não é tão inconsistente e aborrecido como Ether One; não é tão abstracto e obtuso como Homesick; (na minha opinião) também não é superior a nenhum dos dois, bem pelo contrário.

The-Vanishing-Of-Ethan-CarterAquilo que What Remains of Ethan Carter faz muito bem, no entanto, é usar visuais e audio para criar um ambiente denso e marcante – Tendo em conta que The Vanishing of Edith Finch é um título para a PS4 dos Giant Sparrow (criadores de The Unfinished Swan), não me parece que vá ter problemas conseguir o mesmo.

Se formos otimistas, o jogo terá as mesmas qualidades, sem os defeitos.

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O único risco para The Vanishing of Edith Finch é Everybody’s Gone to Dear Esther (outro título anunciado para a PS4 deste género) vir a tornar-se tão bom que o jogo cairá no esquecimento.
Por outro lado, duvido muito dessa possibilidade; pelo que The Chinese Room tem mostrado, até prova do contrário, Everybody’s Gone to Dear Esther é idêntico aos jogos todos que o estúdio fez antes – cenários vazios, pouca ou nenhuma interação, algum violino e voice-overse será [já analisámos], por isso mesmo, o pior jogo deles.

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O que quero dizer com isto tudo, portanto, em jeito de conclusão, é: estejam atentos a The Vanishing of Edith Finch.

Em princípio será um dos melhores títulos do género para PS4 e, quem sabe, desta geração.