Um vídeo sobre a Gamescom, para quem se queixa que nos últimos tempos temos só estado a escrever sobre a Gamescom. Que estamos sempre a escrever sobre o mesmo.

Nós aqui no Rubber Chicken só somos cinquenta mil pessoas e fomos ver dois mil milhões de jogos à Gamescom; se parece um exagero é porque é, mas não estou só a falar dos números que acabei de usar – mesmo tendo uma equipa tão grande, nós vimos mesmo demasiados jogos, e seria um desperdício não falar deles todos, portanto temos a intenção de o fazer; no entanto, intenções à parte, é mesmo humanamente impossível demorarmos menos de dois meses, daqui para a frente, para falar de tudo o que interessa falar. Se isto vos parece um exagero outra vez, ou só pessimismo, percebam antes que até estou a ser otimista, e que na minha posição de observador quem diz dois meses diz mesmo doze; comentei mesmo ontem com alguém que é bem possível que vocês continuem a ver a tag “[Gamescom 2015]” nos nossos títulos mesmo até muito depois do início de 2016, e que continuem até à Gamescom do próximo ano, e talvez depois.

Vimos muitos, muitos jogos mesmo, porque gostamos muito, mesmo muito de vocês; não se esqueçam. E – também porque gostamos muito de vocês, também para desenjoar um bocado de tanta antevisão – deixo-vos uma montagem com alguns momentos desta Gamescom, que ficaram gravados no meu coração e na minha máquina de filmar, ao som de um beatbox.

Uma pequena nota: não sou racista (acho importante salientar, porque a xenofobia a a discriminação andam abundantes neste pequeno cosmos); a cultura alemã faz-me um bocado de alergia, mas não se compara à alergia que me faz a subcultura dominante no nosso público-alvo, subcultura essa que, na minha opinião, deve ser combatido através do ridículo. Não é com os alemães que estou a gozar, se estiver, até porque uma grande parte, senão a maioria, das pessoas que estavam no evento não eram alemãs.

Feito este aparte, mesmo assim, falo por mim e não pela equipa toda, acrescento que só fui à Gamescom para ver jogos. Se não fosse para ver indies, se não pela zona trade, se só houvesse zona pública, não tinha lá posto os pés, e pelo mesmo motivo não porei os pés na Comic Con Portugal, apesar de me terem feito o convite. Gosto mais de jogos do que da maioria de vocês, de nós, mas continuo a gostar de vocês, de nós, de quase todos, mesmo.

Em 1:49 vê-se o rabo de uma mulher. Espero que gostem; até à próxima.