No último Ataque dos Clones do ano temos mesmo de mostrar o outro lado da guerra fratricida que se viveu na década de 1990. Mario e Sonic eram os ex libris das respectivas companhias e era impensável vê-los juntos na mesma plataforma. Ledo engano. Se tivessemos poderes oraculares para adivinhar o que o futuro traria…

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O que pode significar que um dia teremos Halo a correr na PS7. O que vendo as decisões recentes da Microsoft é coisa para não surpreender.

Na semana passada falámos de alguns hacks que trouxeram o Sonic para a consola de 8 bits da Nintendo, e nesta semana vemos a viagem que Mario fez nesta espécie de Erasmus dos videojogos. E apresentamos 2 hacks para Mega Drive que tentam trazer a mascote da Nintendo para a 16 bits da Sega. Pelo menos em emulador é claro.

O primeiro é pouco emocionante porque não é mais do que uma tradução de todo o jogo original de NES a correr no hardware emulado de Mega Drive, mas é o segundo a verdadeira surpresa. Super Mario World (da Mega Drive) é mais surpreendente e irritante, e é baseado no Super Mario Bros. 2, e também é conhecido por Super Mario Bros. e Super Aladdin Boy. Porquê? Porque sim. Neste curioso hack para Mega Drive, o Mario tem medo de sujar as botas novas, e recusa-se a matar qualquer criatura, mesmo o mais aparentemente insignificante Goomba com o habitual salto. Prefere porém atirar-lhes com caixas de madeira à cara ou atirar uns belos Hadoukens. Sinal dos tempos. O Mario é um metrossexual das docas.

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A música é engraçada nos primeiros trinta segundos, e visto que fica em loop acompanhado todo o jogo é também usada por alguns sistemas de informação secretos como método de tortura, tocado em simultâneo com músicas de todo o clã Carreira e Malhoa.

Os bosses são curiosos, sendo que o primeiro de todos é precisamente o arqui-inimigo do Mario: o Browser como diz o outro. Depois seguem-se um porco voador, uma avestruz motoqueira, um rinoceronte/tanque de guerra, um touro-djinn e o boss final: um elefante membro de um quarteto de barbearia. E foi depois de programarem este jogo, sucintamente, que os hackers que criaram este port de Super Mario para Mega Drive perceberam que deveriam viver uma vida livre de estupefacientes.