Lançado a 19 de Abril, Forts traz de volta e mistura conceitos de jogos como Worms ou do velhinho Gorillas, lançado em 1991 e pioneiro do género.

O predecessor deste género de jogos era também um jogo da memória, forçando-nos a memorizar velocidades e ângulos por entre a galhofa

Controlando o nosso Forte, que podemos ir evoluindo e construindo, numa interessante salpicadela de elementos RTS, equipamos também armas e defesas que depois controlamos para atacar o inimigo. Pelo meio, e continuando a beber da farta e espumosa pint que é o mundo dos RTS, lutamos por recursos como minério e o vento que nos ajuda a produzir electricidade.

A campanha tem um toque demasiado infantil que pode não agradar a todos, mas o jogo dá cartas e brilha, como seria de esperar, na vertente multiplayer. É no um contra um que podemos tirar o devido partido deste jogo simples, mas divertido. A diversidade de armas e defesas é quanto baste, aliada aos Líderes que escolhemos, cada qual com sua habilidade, para permitir uma boa variedade e rejogabilidade.

A construção pode por vezes parecer um pouco atribulada e pouco intuitiva, mas o facto de constar no jogo confere-lhe uma profundidade e potencial fora do comum para o que dele se esperaria e permite uma diversidade na iteração dos sucessivos jogos. Um forte bem construído é meio caminho andado para a vitória, protegendo os seus sectores críticos e colocando as armas em pontos fulcrais para retirar delas a máxima utilidade, quer seja para bombardear o forte inimigo atrás da sua linha de defesas, quer seja para defender os projécteis a nós endereçados.


Ainda numa fase inicial de lançamento e com prometidas alterações e adições a sair para breve, Forts é uma boa proposta para os amantes do género.