PRIMEIRO DE TUDO

Ponham esta música exportada diretamente de uma partida de influence a dar.

Agora que estão ambientados, pensem numa ideia. Qualquer ideia que seja.

Essa não, outra.

Está? Ok.

Agora vocês são essa ideia.

E como todas as ideias, se os outros não ficarem convencidos de que a vossa ideia é a melhor, não serve para nada.

Portanto vamos fazer como na escolinha, apanhar o puto mais franzino que esteja sozinho num canto e convencê-lo a juntar-se a nós.

Depois de sermos dois, caso eles sejam mais franzinos que nós, já conseguimos convencer outros dois e com o gang dos quatro já não há três que nos resistam.

É tudo uma questão de números e resiliência em influence.

Temos a nossa pequena esfera que é munida de uma combinação por nós escolhida de agilidade velocidade e resistência, e temos que aumentar a nossa matilha de pequenas bolinhas até conseguirmos convencer a população toda que realmente ananás não é ingrediente que se ponha numa pizza.

Todas elas seguem o nosso cursor do rato, têm presença física, o que faz com que seja possível embater num grupo grande de ideias neutras (as branquinhas, não controladas por ninguém) separando-as em grupos mais pequenos, já ao alcance da nossa influência.

O ecrã roda sobre si mesmo no sentido em que saindo por uma das laterais acabamos no lado inverso do mapa, o que pode ser uma táctica de diversão ou o início do fim se metade do nosso colectivo ficar feito barata tonta separado da manada.

O que me leva à única crítica a influence: o efeito de bola de neve é imparável, o jogador que mais cedo adquirir massa crítica para começar a conquistar os outros dificilmente é parado, deixa por vezes aquela sensação de inevitabilidade, por mais que andemos já está o vencedor escolhido (tipo aquelas entrevistas de emprego que abrem concurso público mas contratam o gajo que já lá tinha estado a estagiar).

É visualmente apelativo, com um belo espectáculo de luz e cor sempre presente no nosso ecrã, o som foi pensado propriamente para se embrenhar no jogo, pois existem vários instrumentos para cada jogador, o que faz com que no fim seja possível exportar um ficheiro de áudio com uma música representativa na nossa passagem por esta partida de influence.

Joguei apenas contra a inteligência artificial do jogo, aumentando o nível de dificuldade dos bots a cada vitória, e segundo o Steam, levei 30 minutos a derrotar 7 adversários no nível máximo. O que me fez ficar com o bichinho de jogar online, mas de momento, algo que me entristece é esta mensagem:

Portanto, se forem comprar apenas pela competição online de momento sugeria aguardarem mais um bocado, pelo que tenho seguido os developers estão a trabalhar em cada vez mais conteúdo para o jogo e num futuro próximo acredito que tenham as portas abertas a bastante mais gente.

Se apenas querem jogar influence pela tranquilidade e pela experiência offline, aconselho vivamente. São apenas 5€ o preço normal, ficando um mustbuy para umas próximas Steam Sales.