Foi em 69 que o Homem deu os primeiros passos na Lua e imortalizou o Festival Woodstock; Os Led Zeppelin lançavam um álbum com o mesmo nome e Muammar al-Gaddafi assumia o poder na Líbia; O Primeiro e-mail foi enviado entre dois computadores distantes um do outro e os Monty Python faziam a sua primeira aparição na TV.
Cem anos depois, em 2069, as grandes corporações conhecidas por Sindicatos controlam um Mundo da era digital e agora mais desenvolvido. Os Sindicatos estão em guerra pelos mercados e com nenhum envolvimento da política, assumem o controlo persuadindo as pessoas a fazer um implante de um chip neural. Em troca está um pacote de serviços: Habitação, Saúde, Educação, emprego, seguro e entretenimento (imaginem os jogos nesse ano), enquanto contrapartida os Sindicatos detêm sem precedentes o controlo sobre o indivíduo e seu comportamento (Algo que Goldman Sachs gostaria de fazer ao movimento occupy). No enredo escrito pelo premiado escritor de ficção científica Richard Morgan, somos conduzidos por Miles Kilo, mais recente protótipo da Eurocorp resultante de chips aumentados e bioengenharia, envolvidos em violência, corrupção, vingança, traição e tecnologia. Conta-se também com o modo co-op, a quatro jogadores online, em que através de nove missões terão de unir esforços para derrotar e roubar os planos tecnológicos, avançando até ao topo e com desejo de poder. É até ao topo que esperamos que Syndicate se transporte e o Rubber Chicken fará uma análise apurada deste aguardado sci-fi shooter.
O reinventado clássico de Syndicate (Bullfrog Productions e Electronic Arts – 1993) para first-person shooter já se encontra nas lojas norte americanas e estará disponível já no dia 24 de Fevereiro na Europa.