Um dos maiores trunfos anunciados para o novo Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) era o facto de poder ser jogado entre as várias plataformas disponíveis.
Qualquer jogador com um Mac, PC ou PS3 estaria apto a entrar num servidor comum e jogar com outros utilizadores de plataformas diferentes.
Uma saudável confusão que, provavelmente, nem seria muito equilibrada em termos de jogabilidade. Aqui leia-se a guerra entre o comando e rato e teclado.
Infelizmente a Valve decidiu recentemente abandonar por completo esta ideia.
A razão, contrariamente ao que se podia pensar, nada tem a ver com equilíbrio ou jogabilidade entre sistemas diferentes.
Trata-se apenas de uma opção que se destina a facilitar a recepção de uma quantidade gigantesca de updates que os developers prevêem lançar ao longo dos tempos.
Tradicionalmente os grandes jogos multiplayer sofrem deste defeito. São divertidos, imensamente competitivos mas constantemente a serem refinados. Quer seja por falhas de segurança (o eterno problema dos ‘cheaters’) ou simples remodelações na forma como uma arma, um veículo ou outra coisa qualquer se comporta.
Neste caso a preocupação foi tão grande que, temendo alguma falha na actualização das diferentes versões do jogo, desistiram da ideia.
Garantem no entanto que esta medida não afectará em nada a qualidade da experiência oferecida e que, pelo contrário, esta opção permitirá concentrar ainda mais os esforços em criar o melhor Counter-Strike de sempre.
Que assim seja. Mas para mim ficaram sem margem de manobra para desculpas.
É bom que seja mesmo a última loucura em cuecas, capaz de levar até um tipo como eu a voltar a pegar no jogo.
Coisa que não faço há uns bons dez anos!