Chegou finalmente o dia do lançamento de TERA Online, o aguardado MMORPG desenvolvido pelo Bluehole Studio, nascendo assim mais um mundo virtual onde os jogadores se poderão perder. Com tanta oferta deste tipo de jogos, já não há desculpas para não darem uma escapadela à realidade quando as coisas começam a ficar aborrecidas. Os jogadores têm à sua disposição sete diferentes raças, cada uma com oito classes por onde escolher antes de mergulharem em toda a glória visual do motor Unreal 3.
Uma das principais características que parece destacar TERA da restante concorrência é o seu sistema de combate, o True Action Combat, que oferece uma experiência próxima dos jogos de acção num universo de jogo de raízes no MMO tradicional. De modo a celebrar à abertura do mundo de TERA, a Frogster disponibilizou mais um episódio da série vídeo “Inside TERA” que explica com maior detalhe o modo como o jogo se propõe a desafiar as regras e mecânicas de combate habitualmente associadas a este tipo de RPG. No sistema de combate destacam-se o modo como os BAMs, big ass monsters, se comportam perante o jogador, com um sistema de inteligência artificial dinâmico que torna cada confronto numa experiência única. É só pena que a nossa armadura seja tão fresquinha. Nos dias mais ventosos corremos o risco de apanhar um resfriado, já que pelos vistos TERA é daqueles mundos em que andar protegido é sinónimo de pouca roupa.
TERA é um MMO com subscrição mensal base de 12.95€ após termino do período de tempo incluído com a cópia de jogo. É provável que o primeiro mês seja bastante prolifero em termos de jogadores, o habitual sempre que um MMORPG promissor é lançado no mercado. Os jogadores anseiam por alternativas aos seus mundos virtuais favoritos, sempre que começam a denotar algum cansaço ou desgaste, e actualmente existe muita variedade por onde escolher mas pouca diversidade em termos de experiência. Este facto leva a que inevitavelmente, a população decresça após os primeiros meses e ocorra um refluxo de jogadores aos seus MMOs de origem, muitas vezes também pela parca oferta ou qualidade de conteúdos end-game.
Mais ainda, o modelo Free-to-Play tem-se mostrado como uma boia de salvação para alguns dos produtos com subscrição, tirando muitos jogos das ruas da amargura, em alguns casos com grande sucesso. Vamos estar atentos e ver como TERA se aguenta nos próximos meses, e esperamos que singre em direcção ao sucesso e que ofereça uma alternativa de qualidade ao mar de RPGs que existem actualmente. Apesar de tudo, a experiência de “abrir” um novo MMO é sempre única, e poucos são os géneros de jogo que a conseguem igualar.
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