O Kotaku avisa que “existe uma linha inultrapassável quando temos que arrancar a nossa espinha e usá-la como espada”, e o Destructoid afirma que “não sabe bem o que se passa aqui”. Nós sabemos.

Se leram BD nos anos 90, então esta imagem não é assim tão especial.

 

É certo que fazer explodir os nossos dedos como projécteis é surpreendente ou ter de sacrificar os nossos olhos para podermos disparar raios pelas nossas órbitas também parece refrescantemente inovador. Soul Sacrifice, o novo jogo de Keiji Inafune, o senhor Mega Man e Dead Rising, gira em torno de um protagonista que tem de sacrificar partes do seu corpo para poder usar magia. Se usar demasiada magia, pode ficar deformado para sempre ou morrer, tornando-se um dos demónios que tenta combater.

Inafune disse numa conferência recente que os jogos japoneses têm de começar a dar mais atenção ao Ocidente. Pois é, parece que Keiji já o fez. Nomeadamente para Liverpool, onde nasceu Clive Barker. Esse famoso escritor foi o autor de um livro chamado Cabal, que deu origem a um filme denominado Nightbreed. O filme foi depois adaptado para banda desenhada numa série com o mesmo título e se quiserem perceber onde Inafune vai buscar a inspiração para a sua criação na Vita, basta percorrer as várias páginas repletas de demónios que sacrificam os seus corpos. Gotcha!