No surgimento da Xbox, ainda eu conquistado pelo PC, estava em casa de um amigo a vê-lo jogar Halo: Combat Evolved. A intenção era sair para beber um copo, mas não o conseguimos persuadir pela concentração e empenho em que se encontrava, agarrado ao comando como se fosse um valioso artefacto e numa fase de devoção pelas tecnologias de entretenimento, como sempre foi, com conversas a recair para o mesmo assunto: jogos. Assim ficamos durante uma noite, discutindo sobre o melhor que havia no mercado, na jogabilidade de alguns, na paixão por outros e tendo como objecto principal o Halo. O título que viria a dar um grande contributo no revolucionar da indústria dos Videojogos estava naquele momento a causar um debate de interesses pela parte dele e pela minha. No primeiro momento, olhar para Halo não me trouxe qualquer interesse maior pelos aliens de postura cómica e outros mais grunhos, ou pelo menos assim pensava e era constrangido com o olhar impetuoso do meu amigo. O som das vozes começaram a subir de tom quando começaram as comparações de outros jogos FPS, nitidamente bons, ficcionados ou reais, e sempre a trazer o novo título que era Halo para o topo do debate.
Por mais que Halo: Combat Evolved apresentasse na altura um grafismo fora de série e renderizado em tempo real com OpenGL, por mais que as armas tinham algo de novo e que se comparasse a nada, por mais que o estilo Sci-Fi estivesse a ser explorado, não me cativava por ainda não experimentar. Apesar de admitir que Halo era um bom jogo e sabendo que era um jogo com um bom rating, não aceitei experimentar naquela noite, por questões éticas. Minto, ego. Com Halo 2, voltei à recusa de olhar e atirar nos Covenant, pois as minhas preferências eram outras: Half Life 2, Doom 3, FarCry, Battlefield Vietnam, Counter Strike: Source, Painkiller e Unreal Tournament 2004 (Mas que grande ano)! Depois percebi que perdi parte desse ano no momento em que Halo 3, como por magia, apareceu em minha casa.
Comprando-o, digo.
Halo 3:
Halo 3 dá um desfecho à Story Arc e a Microsoft despende 40 Milhões em Marketing para o jogo vender mais consolas. Halo 3 foi jogado por 1 milhão de pessoas nas primeiras 20 horas no Xbox Live e eu não fui um deles.
Seguiu-se Halo Wars:
O mais vendido RTS para Xbox, desenvolvido pela Ensemble Studios, passa-se 20 anos antes dos acontecimentos de Halo: Combat Evolved. Recebeu boas críticas, excepto pelo principal facto de não haver opção para jogar pelos Covenant. Aqui não há “troca casacas”.
Halo Chronicles:
Ups! Cancelado! O IGN menciona que o jogo foi lançado em 1970.
Halo 3 ODST:
Dos melhores jogos de 2009, a prequela Halo: ODST impressionou pela atmosfera, Música e argumento. E uns loads intermináveis.
Halo Reach:
Tal como ODST, Halo Reach foi jogado sem parar até ao fim, em co-op. Numa campanha como mel, assim estavam duas abelhas com ecrãs lado a lado em splitscreen. Nada nos arrancava do puff.
Halo Combat Evolved Anniversary:
Halo: Combat Evolved Anniversary veio marcar os dez anos da Série Halo. Se querem conhecer as diferenças que separam o primeiro Halo do Remasterizado, direcciono para a Análise – Halo: Combat Evolved Anniversary, escrita pelo André Silva.
Proximamente, estaremos com o comando na mão a desancar novamente nos Covenant. A Microsoft já tinha dado algum rebuçado e adiantado algumas imagens e modos de jogo da Sequela Halo 4, como podem ver aqui, mas foi na E3 que apresentou o primeiro momento de jogabilidade e que afirmou-se como um dos maiores momentos da Exposição deste ano. Com uma megalómana produção, digna de Hollywood, Halo 4 vai refinar a série Halo e concorrer ao título de jogo do Ano. Vejam os seguintes vídeos (principalmente o primeiro) para conhecerem um pouco dessa produção.
http://www.youtube.com/watch?v=uYZY0r3KLic
http://www.youtube.com/watch?v=NDYnvOu2zIo
http://www.youtube.com/watch?v=_B_vU9HYY4o