A Nintendo está prestes a lançar a sua nova consola e, ao contrário do lançamento da Wii, desta vez a crítica está muito atenta. É que quem se riu das especificações da Wii original em 2006 (eu incluído) acabou de boca aberta a ver a máquina vender milhões a nível mundial e a conseguir chegar a grupos de pessoas que o mais perto que tinham estado dos jogos fora no Trivial Pursuit, no Solitaire e na cabra cega. Podem ser criticados, mas a Wii e o iPhone fizeram mais pelo crescimento do mercado dos videojogos que a Playstation 3 e a Xbox 360 juntas. Aliás, “agigantaram-no”.
A Wii U chega também ao mercado numa das alturas mais incertas da história dos videojogos em que os modelos de distribuição e venda, e os diversos dispositivos onde jogar, multiplicam-se a uma velocidade nunca antes presenciada. A antiga conversa sobre a guerra de 2 a 3 plataformas tornou-se obsoleta e neste momento a pergunta a fazer é quantas plataformas pode o mercado aguentar simultaneamente num número que já ultrapassa a dezena? iPhone, iPad, Playstation 3, Xbox 360, Wii, PS Vita, 3DS, DS, PSP, Android e PC são alguns exemplos de máquinas que coexistem, que mantêm vendas sustentáveis no mínimo ou recordistas no máximo e às quais em breve se vão juntar de forma massificada os televisores . Curiosamente, isto não quer dizer que uns tenham roubado de forma drástica o mercado aos outros, sendo o mercado que cresceu para números de utilizadores e faixas etárias nunca antes imaginados.
Teoricamente, existe mercado para a Wii U nos próximos anos. A crise financeira internacional despoletada em 2008 está possivelmente a chegar ao seu pico máximo e a próxima geração de máquinas para os próximos 5 anos poderá encontrar uma conjuntura internacional mais desafogada e comercialmente mais favorável à sua frente. No entanto, essas mesmas máquinas têm de se diferenciar entre si, pois a razão principal da sua coexistência será proporcionarem experiências exclusivas. Se por exemplo uma PS Vita e uma Nintendo 3DS consistissem na mesma experiência de jogo muito poucos teriam a necessidade de ter ambas as máquinas ou quando houvesse necessidade de escolha por uma delas, a mesma podia ser decidida atirando uma moeda ao ar.
O sucesso ou insucesso da nova consola da Nintendo será decidido pela forma como vai ser suportada pela marca nipónica; pelos jogos exclusivos que suportem as novas características; por um conjunto de incentivos comerciais e de apoio técnico às editoras que queiram produzir jogos para o hardware; pela rapidez, acessibilidade e liberdade das suas funcionalidades online e, obviamente, por um marketing acertado. Com a dimensão do mercado actual, o falhanço de uma máquina irá dever-se apenas a um falhanço na estratégia de venda e não na existência ou não de público.
Para os jornalistas e bloggers que não puderam estar presentes em Junho na E3 2012, em Los Angeles, a Nintendo Ibérica organizou uma apresentação da nova Wii U em Lisboa, onde foi possível experimentar a nova consola, muitos dos seus jogos e tirar muitas dúvidas sobre o que podemos esperar no final do ano. Esta foi a opinião dos editores do Rubber Chicken.
André Silva Sanchez
O novo comando é maravilhoso, não é um tablet nem um controlador tradicional, é surpreendentemente leve e muito mais ergonómico do que esperava. É difícil explicar porquê, mas nos últimos dias sinto falta de qualquer coisa quando pego num comando para jogar.
Os jogos que nos foram apresentados não são demasiado diferentes em termos de mecânicas de jogo, mas é a sua dinâmica que muda tudo. É o modo como nos investimos a jogar e mais importante que tudo, a forma elegante como o novo sistema de controlo nos leva a interagir com os outros jogadores. Se antigamente a experiência multijogador era focada na disputa lado a lado na sala de estar, com o crescimento da estrutura online os parceiros de jogo alargaram-se às dezenas. No entanto, essa experiência acabou por resultar num estranho isolamento em que apesar de estarmos em contacto com milhares de pessoas online, a experiência é fortemente solitária.

New Super Mario Bros U. O jogador do GamePad pode criar plataformas adicionais para ajudar quem está com o Wii Remote. Cambada de batoteiros.
Com a Wii U senti algo de diferente. A possibilidade de estar a jogar com alguém ao meu lado e a ter uma experiência de jogo completamente diferente do meu parceiro. Em ZombiU podemos jogar controlando a personagem em perspectiva de primeira pessoa, tentando capturar território enquanto o nosso adversário posiciona hordas de zombies usando o Wii U GamePad, com uma perspectiva completamente diferente, muito próxima da estratégia em tempo real. Com Rayman Legends, ou controlamos Rayman do modo que já estamos habituados, ou com o ecrã táctil eliminamos inimigos, derrubamos obstáculos e abrimos caminho ao nosso companheiro de jogo, pressionando com os dedos freneticamente ao som de música, numa mistura de jogo de ritmo e jogo de plataformas que não é estranha à Nintendo (lembram-se de Donkey Kong Jungle Beat?).
E em Nintendo Land tive as sessões de jogo mais satisfatórias, que exemplificam como o novo comando poderá mudar radicalmente o modo como jogamos na sala uns com os outros. Jogos como Luigi’s Ghost Mansion e Animal Crossing Sweet Day permitem uma dinâmica de jogo de 1 contra todos, em que o jogador que usa o Wii U GamePad tem uma visão de jogo no ecrã do comando bastante diferente dos restantes jogadores que olham para ao televisor, controlando um fantasma que os outros jogadores raramente vêem e têm de eliminar usando uma lanterna, fantasma que deverá incapacitar todos os adversários para vencer. Jogos para público mais jovem? Eu digo antes que foi das experiências mais divertidas e refrescantes que tive a jogar lado a lado com mais pessoas, todas jogadores bem hardcore.

Rayman Legends. Quando se pensava que não podia existir melhor que Rayman Origins, a Ubisoft surpreende com mecânicas de jogo ainda mais perfeitas.
A experiência singleplayer usando o novo controlador é refrescante e aqui mais do que nunca o futuro está nas mãos dos developers. O GamePad oferece um potencial absurdo, bem visível na demonstração de Panorama View, uma aplicação que nos permite manipular a visão de um espaço em tempo real. Imaginem o Sambódromo do Rio de Janeiro. Na televisão temos uma perspectiva fixa do local enquanto no Wii U GamePad mudamos a perspectiva rodando a nossa posição espacial. O pequeno ecrã torna-se numa janela para um mundo para lá do comando, difícil de explicar por palavras. O ecrã táctil do comando permite adicionar aos jogos uma imensidão de novas opções e funções com a acessibilidade de um toque de dedos, o que abre consideravelmente o leque de géneros de jogo que poderão cair sobre a consola. Imagino um RTS a correr na Wii U de uma forma nunca antes vista em nenhuma consola.
Visualmente a consola é mais do que competente, mas em boa verdade não me preocupei muito com isso. Não sei a quantos fps é que as imagens estavam a correr e se querem saber, pouco me interessa. Estava mais preocupado a fugir de guardas com a minha cabeça cheia de guloseimas, a matar zombies com um taco de críquete ou a pensar numa maneira de conseguir sair dali com uma Wii U na fralda da camisa.
Frederico Lira
Vou referir apenas três situações que me marcaram nesta visita à Nintendo para experimentar a Wii U e os próximos lançamentos da 3DS, pois sei que neste artigo outros momentos serão abordados. Uma certeza que fica à partida, é que a Nintendo é a maior plataforma de entretenimento em grupo e foi confirmado depois de explorar melhor Nintendo Land, pela atmosfera de um parque temático, com mini-jogos baseados em franchises da empresa nipónica. Com utilização do novo GamePad da Wii U e conjugando com Wii remotes, a experiência até cinco jogadores nunca se demonstrou tão divertida e tão aconselhável a qualquer género de jogadores, casuais ou hardcore. A Nintendo sabe, com anos de experiência, como o entretenimento nos leva a passar horas em frente ao ecrã (agora dois ecrãs com o GamePad) e basta olhar para Animal Crossing: Sweet Day ou Luigi’s Ghost Mansion para entender isso. Um contra quatro, quatro contra um, num frenesim constante de risadas e vontade em repetir, trocando de lugares para diferentes comandos e obter assim uma experiência diversa num mesmo jogo. Acima de tudo, é uma experiência não só para quem joga, mas também para quem olha e de alguma forma interage com os jogadores mesmo sem ter um comando na mão. A Wii U é decididamente a melhor plataforma para se estar com amigos, família, colegas de trabalho e mais que se possam lembrar.

Wii Fit U. Riam-se, riam-se. O anterior vendeu 43 milhões de cópias. No entanto, não acreditem que esta senhora está mesmo a jogar.
Outra função que mais me chamou à atenção é o visionamento a 360º, com vídeos pré-gravados (alguns de dia e noite). O futuro da promoção de qualquer evento está aqui aplicado. O futuro do visionamento de exposições, festivais e outros a partir de uma consola é por mim visto como uma revolução na descoberta do mundo e acontecimentos como nunca antes visto. O mal? Ninguém vai sair do sofá e a vida social será diferente, adoptando os Mii’s como figuração de nós próprios. O bom? Bem-vindos ao futuro com aplicações revolucionárias dedicadas para as massas.
Pelos novos lançamentos da Nintendo 3DS, quero destacar Castlevania Lords of Shadow: Mirror of Fate. Uma transposição bem elaborada de Castlevania: Lords of Shadow, em que o chicote continua com o mesmo peso a rasgar tudo e todos com brutalidade, e a fluída jogabilidade pelos movimentos da personagem demonstram que esta pequena consola em 3D vai continuar a dar muito que falar. Tive um momento de menor lucidez quando, com os auscultadores nos ouvidos, a música se dispersava ao longe com vozes angelicais e confundia a minha percepção com a sala em que me encontrava. O jogo não é feito In-ear e direccionado para um ponto. É realizado de forma a que esta pequena consola se torne numa grande superfície e dotada de um espaço que não se fixa apenas no visor e que vai além da profundidade pelo 3D. Mas a verdade seja dita, nem todos aqueles que desenvolvem videojogos conseguem ou se preocupam com a importância do espaço. Em Castlelvania: conseguem com técnicas enganar ou transformar a nossa percepção. A Nintendo chegou ao próximo patamar de entretenimento. É com esta ideia que me despeço e fico ansioso à espera dos dias dos lançamentos.
Miguel Tomar Nogueira
A primeira surpresa surgiu logo assim que o Jorge Vieira da Nintendo Ibérica me entregou o comando, tal é a leveza do mesmo e a forma ergonomicamente perfeita em como o novo Gamepad encaixa nas mãos. No entanto, a maior surpresa surgirá mais tarde, depois de alguns jogos, quando se perceber que o melhor da Wii U era o que não se estava à espera.
Se o grande cavalo de batalha da Wii anterior eram os controlos de movimentos, o da Nintendo Wii U vai ser a jogalibilidade assimétrica entre televisor e comando. Com um enorme ecrã no comando que temos nas mãos e uma comunicação imediata entre este e a consola ligada ao televisor, a Wii U permite conteúdos diferentes em cada uma das peças, resultando desta vez num resultado muito maior que a soma das partes.

Infelizmente ainda não conseguimos experimentar o exclusivo LEGO City Undercover, ou LEGO GTA para os amigos.
A grande surpresa é que esta mecânica de hardware aproxima fisicamente os jogadores uns dos outros de forma que já não acontecia desde que o multiplayer se resumia a um ecrã dividido em quatro partes. Uma vez que o Gamepad pode proporcionar uma experiência radicalmente diferente daquela proporcionada com os Wii Remotes no mesmo jogo e juntar 5 jogadores na mesma sessão, o resultado é a novidade e o regresso a uma sala cheia de gente a jogar em que todos interagem ao mesmo tempo. Nintendo Land consegue fazer uma coisa impensável pelos videojogos que é a de provocar a vontade de colocar 5 pessoas a jogarem ao mesmo tempo no mesmo espaço físico e a interagirem umas com as outras durante várias horas. Dos jogos de Nintendo Land que vimos, dois deles eram especialmente geniais nesta abordagem de jogabilidade. Luigi’s Ghost Mansion e Animal Crossing Sweet Day são exemplos de mecânicas a roçarem a perfeição e com 60% do jogo ainda por revelar (que espero possam incluir jogos inspirados por Super Mario, Kid Icarus ou F-Zero) este título foi aquele que mais me surprendeu e deixou vontade de regressar. Já o tinha dado como o mais importante na minha análise da conferência da Nintendo na E3 e experimentá-lo só veio confirmar a minha escolha.
A experiência assimétrica de um só jogador mostra a sua mais valia em ZombiU. Eu votei este jogo como o melhor jogo da E3 2012, não tanto pela jogabilidade em dois ecrãs mas mais pela realidade persistente do jogo, no qual sempre que morremos começamos de novo com outra personagem mas com o cenário e os inimigos da forma que a anterior os deixou. Depois de o ter experimentado por 15 minutos adorei a experiência de estar a trabalhar no ecrã do comando, a abrir cadeados ou a recolher equipamento e a ter que ter um olho na televisão porque os inimigos podem surgir ao mesmo tempo. Este “um olho no burro outro no Zombie” pode ser confuso à partida, tal é o nível de multi-tarefa exigido das nossas mãos e cérebro mas, neste jogo, faz todo o sentido. ZombiU é a prova de que sem cuidado ou justificação, os jogos Wii U podem ser apenas ginástica passageira de comandos e que bem trabalhados como é o caso podem ser experiências de jogo inovadoras e viciantes.

Enquanto tentam descobrir o código no GamePad o vosso cérebro é ao mesmo tempo desejado como iguaria no televisor.
O catálogo de arranque é pomposo e apetecível com pérolas exclusivas como Pikmin 3 e Rayman Legends, títulos seguros como New Super Mario Bros U e Wii Fit U e novas experiências hardcore como ZombiU, bem como lançamentos simultâneos a ombrear com as outras consolas como Aliens Colonial Marines ou Assassin’s Creed III. Mas é em Nintendo Land que a Wii U poderá ter o seu maior trunfo. Nintendo Land é o exemplo do que falta à PS Vita que tem muito em comum com esta nova Nintendo. Ambas são máquinas que pelas características de hardware que reúnem são o melhor que já tivemos até hoje em possibilidades de novas formas de jogar. No caso de uma, a casa mãe está a falhar o suporte, no caso da outra os exclusivos já mostram que podem vender a consola. Se a Nintendo tiver a coragem de incluir o Nintendo Land grátis com a venda da consola, então temos um êxito de vendas provável a caminho.
Falta saber muita coisa sobre a Wii U. Graficamente, pareceu-me idêntica às consolas concorrentes actuais, mas não são as características técnicas que me deixam sem dormir. O que temos mesmo de saber é o preço, perceber de que forma a Nintendo vai “democratizar” a utilização online e qual será o suporte de outras editoras, uma vez que a casa mãe está assegurada. O pior da nova Wii U é mesmo ter de esperar por ela, pois garanto-vos que desde que me fui embora do edifício da Nintendo que me apetece voltar a tê-la nas mãos. Não vai ser fácil esperar até ao final do ano. Não é fácil aguardar por algo que sentimos que nos vai dar aquilo que tanto ansiamos actualmente nos videojogos: novidade e diferença.

Project P-100 deixou-nos bastante confusos. Será por isso que não foi mostrado na conferência da E3?
Pedro Soares Filipe
Não vou aqui fazer uma análise da Wii U. Estas parcas linhas destinam-se apenas a dar conta daquilo que vi e essencialmente lançar o mote para uma discussão que me parece de extremo interesse para qualquer interessado na evolução da indústria.
Refiro-me especificamente à nova orientação que me pareceu transparecer através de títulos que tive oportunidade de jogar. Títulos esses que foram apresentados na recente feira da E3 e formam agora a primeira investida de lançamentos para esta nova consola.
Até hoje a Nintendo tem mantido firme a sua crença num mercado bem definido. Jogos tipicamente direccionados a camadas ligeiramente mais ‘jovens’ (com algumas excepções, obviamente) e um controle de qualidade superior por parte de toda a companhia. A estratégia tem resultado em larga medida e não só pela qualidade como pelas abordagens refrescante e inovadoras.

Em termos gráficos, a Wii U parece estar a ombrear com a Playstation 3 e a Xbox 360. Em termos de novas formas de jogar, vai arrancar com muitos metros de avanço.
Com tudo isto em mente a questão que me passava pela cabeça antes de entrar na sede portuguesa deste gigante da indústria era até que ponto é que a Nintendo estaria interessada em conquistar novas fatias de mercado e alargar assim o seu raio de acção. Tenho plena consciência de que a afirmação de cima não tinha de corresponder a nenhuma intenção real por parte da marca. A Nintendo é, de há uns anos a esta parte, uma das casas mais bem sucedidas de sempre deste meio. E, no entanto, sempre me pareceu existirem sinais de que havia uma ligeira tendência, recente, para explorar novos caminhos mais adultos e menos tomados anteriormente. Claro que aqui também havia muito “wishful thinking” da minha parte.
Mas foi com agrado que verifiquei que, mais uma vez, as minhas expectativas parecem ter alguma ressonância com a realidade. Alguns dos jogos que experimentei parecem-me mais talhados para adultos e isto tudo sem obviamente comprometer a genialidade de outros clássicos a que a empresa já nos habituou. Especificamente, mas sem entrar em detalhes, posso dizer-vos que Zombie U, Batman: Arkham City ‘Armored Edition’ e Ninja Gaiden III (este último que não consegui experimentar ao vivo) parecem querer seduzir um público mais maduro.
Mas mais do que isto. Na minha opinião há um esforço enorme e extremamente bem sucedido em transformar algumas acções corriqueiras que habitualmente realizamos em videojogos em tarefas que requerem perícia e destreza por parte do utilizador. Acabou-se por assim dizer a preguiça associada a certas acções como a gestão de inventário ou a descoberta de novas pistas através de um gadget de vigilância. Na Wii U a simples busca de uma caixa de munições pode ser suficiente para criar tensão e melhorar a jogabilidade.
É muito agradável a Nintendo querer elevar a fasquia daquilo a que nos habituámos. É muito agradável ainda existir a intenção de ir mais longe e de quebrar regras numa indústria que, ano após ano, apresenta um défice cada vez maior de risco e criatividade.
E isto, confesso que não estava à espera.
Obrigado por me surpreenderem. Não é fácil.
Comments (3)
Belo artigo!
Apenas receio que, a partir do lançamento das próximas consolas da Sony e MS, esta Wii U perca o apoio das third parties no lançamento de jogos hardcore, sejam multiplataforma ou não. Na altura em que a Wii foi mostrada eu também fiquei bastante entusiasmado com a perspectiva revolucionária dos controlos de movimento, hoje em dia já nem os suporto. Na minha opinião, aquilo que “matou” a Wii no que diz respeito ao apoio das third parties foi mesmo o hardware desfasado, que aliado ao enorme custo de produção de jogos em HD de hoje em dia, as empresas não tenham achado economicamente viável em fazer um downgrade dos jogos e lançá-los igualmente na plataforma da Nintendo.
Gosto muito da Nintendo, mas já estou cansado em ter uma consola da Nintendo apenas para jogos da mesma, e uma das outras para todos os outros.
[…] Muitos podem pensar que a Wii U poderá ter o mesmo destino da antecessora consola, a Wii, pelo facto de neste momento concorrer com o processamento das actuais consolas, mas que ficará aquém das tão esperadas consolas de nova geração da Sony e da Microsoft. Para tirarem algumas conclusões, vejam o que o Rubber Chicken achou da Wii U no seguinte artigo. […]
[…] títulos que podemos esperar nos próximos meses e nas lojas ainda este ano. O Rubber Chicken já teve o privilégio de jogar com a nova menina da Nintendo e tal como vocês, também nós ansiamos o seu lançamento. Vamos lá ver com o que podemos […]