Deliciem-se com o tema principal da banda sonora enquanto lêem. Acho que ninguém consegue resistir ao final épico:

 

 

A recordação é ainda um peso difícil de carregar e as memórias fazem-se ouvir num vai e vem pouco intencional. A vontade de esquecer é constante, mas estas memórias não se deslargam de um passado tão violento e da perca que um pai de família menos espera. A vida do Ex-Polícia podia ao longo dos anos ser mais tranquila e apaziguante, desprendendo-se dos momentos severos e esquizofrénicos que se apoderaram dele num quadrante para lá do espelho; sombrio. Não afasta facilmente todos os pensamentos e sonhos, mesmo com o copo numa mão, a garrafa na outra, e talvez um telefone para encomendar uma grade. A dor física pode ser acalmada por painkillers, embora o sofrimento vai mais além por perder-se em memórias e enfrentar situações desafiantes que ele próprio cria. Quando se envolve numa trama, parece escalar uma árvore de perigo eminente com ramificação tão distorcida quanto a própria sociedade, e não consegue descer sem explodir com um prédio ou desfigurar alguém com muitas balas de fogo num estado de vingança ou instinto de sobrevivência. Este é Max Payne e muitos já o conhecem. Em Max Payne 3, O protagonista parte para o Brasil para tentar finalmente ter paz, aceitando um trabalho para proteger uma família rica. A espiral de acontecimentos terão sérias consequências, mas sobre isto prefiro não adiantar até a análise que estará disponível em poucos dias aqui no Rubber Chicken.

Deparei-me no site da Rockstar games com edições em comic book digital de Max Payne 3, que retrocedem aos acontecimentos dos primeiros jogos e complementam o terceiro. Os desenhos estiveram a cargo da Marvel, notando-se em Max uma certa semelhança do olhar de Hulk (2), e os desenhos rigorosamente adaptados ao ambiente das cutscenes de Max Payne 2. Podem aceder à tripla edição, clicando nas imagens:

 

#1: After the Fall

#2: Hoboken Blues

#3: Fight and Flight