O primeiro Company of Heroes (COH) ainda é um dos meus RTS’s favoritos.
Como já joguei praticamente todos os que são relevantes é natural que esta notícia tenha para mim um significado especial. Acresce o facto de que, apesar de ter sido lançado em 2006, eu só o joguei em 2010 e portanto ainda guardo em grande detalhe as (excelentes) memórias que este jogo me trouxe.

Desta vez cabe-nos o comando do Exército Vermelho, que tenta a todo custo defender-se da ofensiva Nazi, libertar a Mãe Rússia e por fim levar a guerra até ao inimigo. A marcha até Berlim.
Tudo se passa portanto em 1941, no início da invasão Alemã à União-Soviética.
Um dos conflitos mais brutais da Segunda Guerra Mundial, responsável pela morte de cerca de 14 milhões de pessoas.

Não, não são membros do Ku Klux Klan. São snipers soviéticos.


Para já os detalhes sobre este jogo dão conta de uma atenção ao detalhe maior do que é habitual. Através de uma nova tecnologia implantada no Essence Engine 3.0 da Relic, a ColdTech, o jogador poderá sentir na pele o inverno russo.
Mas não literalmente. O que penso constituir uma grande felicidade para todos os envolvidos.

Com estes melhoramentos há a possibilidade de simular condições atmosféricas extremas e que afectam o balanço e a jogabilidade. Soldados que morrem devido ao frio intenso de 40 graus negativos, caso não sejam ordenados a fazer uma fogueira ou achar um abrigo, rios de gelo que se quebram e engolem batalhões inteiros ou ainda a possibilidade de diminuição de velocidade da marcha das tropas devido à espessura da neve.
Se todas estas características se juntarem à já testada jogabilidade superior que o anterior título apresentava, estou certo que teremos entre mãos um sério candidato a melhor jogo de estratégia.

Resta-nos esperar pelo início de 2013, a data marcada pela THQ para lançar este
Company of Heroes 2.

Até lá é de aproveitar o calor e o bom tempo.
Vamos precisar de boas memórias para enfrentar o frio da tundra russa.