MMO, MMORPG, MMOFPS, M&M’s, tudo siglas de jogos e guloseimas que nunca me convenceram. Já é mitologicamente conhecido o meu desprezo pelo jogo online e, antes que vocês exclamem em uníssono: – Lá vem ele outra vez com essa conversa – eu tenho algo novo a acrescentar. Elfos, ogres, trolls, feiticeiros e companhia também me causam comichão e aborrecimento, o que ainda me incompatibiliza mais com este género de jogos. Gosto de dragões, vá lá, nem tudo está perdido.

O jogo que mais próximo está de me mudar e me levar finalmente para o caminho da verdade (quem sabe…) é o MMO que a Gazillion está a preparar-se para lançar, Marvel Heroes. A verdade é que se me colocarem os heroís de Stan Lee à frente eu perco a força nas pernas. Sim, os filmes do Capitão América, do Thor, do Daredevil, vários do Homem-Aranha, entre outros são risíveis, mas sempre, sempre estarei na sala de cinema para os ver.

Um MMO isométrico, com combate em tempo real, do universo Marvel? E só agora é que dizem?

 

Já perdi também a conta ao dinheiro mal gasto que investi em muitas das adaptações destes heróis aos videojogos, e por cada Spider-Man bem sucedido existe sempre um Iron Man à espreita para encher o meu ecrã de degradação binária. Mas não resisto e  pelo caminho há surpresas bem agradáveis como os excelentes dois jogos de Marvel: Ultimate Alliance, sólidos e muito agradáveis RPG de acção com as personagens do universo.

Daí que um MMO, com as personagens e vilões do universo Marvel, em perspectiva isométrica de RPG de acção como Ultimate Alliance, Free-to-Play, e saído das mãos de David Brevik (um dos fundadores da Blizzard e criador de Diablo),já me convenceu antes mesmo de experimentar. Eu sei, jornalisticamente isto é uma falácia, mas o que é vocês querem: A carne é fraca e a Viúva Negra existe.

O Rubber Chicken anda desesperadamente a tentar ter acesso à beta do jogo e assim que possível voltamos para vos contar tudo ou, caso o vício seja demasiado, não voltamos sequer. Long live the Avengers!