Paris, conhecida como a cidade das luzes e a cidade do Amor. Quem já visitou ou morou nesta cidade conheceu alguns dos melhores locais do Mundo, saboreou a sua cultura única e galanteadora, sensual e rica de história. Do cume da Torre Eiffel avista-se uma panorâmica de perder a vista, num gigantesco pano texturado e iluminado pelas muitas casas que quase parecem castelos, pelas avenidas que se cruzam com estradas de prazer e concórdia. Esta é parte da minha definição de Paris, pois não cheguei a conhecer o submundo desta Cidade magnífica, nem testemunhei a noite sem ser dos lugares mais frequentados por turistas e apaixonados. Paris é destino obrigatório por estar tão perto e por dar tantas razões para visitar, desde que acompanhado pela pessoa ou pelas pessoas que merecem estar ao nosso lado; ou pelas oportunidades que possa proporcionar com o seu avanço cultural.

 

Em 2007, Nicolas Sarcozy, Ex-Presidente Francês, lançou uma iniciativa chamada Grand Paris que, a partir de uma competição internacional de arquitectura e urbanismo, os melhores Arquitectos do Mundo responderam para planear esse enorme e arrojado projecto. Sarcozy queria criar o primeiro centro urbano “Pós Kyoto”, olhando para um ambiente sustentável e tecnologicamente apropriado, embora o seu legado lhe tenha sido obstruído por dificuldades maiores que a Europa atravessa. Por outro lado, muitos Franceses não concordavam em deixar o nome deste Presidente fluir pelo tempo.

E se fosse assim tão grande?

 

Paris está na mira do desenvolvimento com reais tendências e fantasiosas visões. É evidente que da ideia à prática ainda corre muita água debaixo da ponte, mas tem havido muitas propostas interessantes e ousadas. Principalmente nos Videojogos. A época em que a Alemanha invadiu França e ocupou Paris, foi reutilizada para desenvolver o jogo The Saboteur. Mas a Cidade Parisience, ocupada por outro quadro idealista, transformava aquela mágica convivência num espaço temido e susceptível à destruição. Um jogo recomendado que explorou um mundo aberto ao estilo neo-noir, como nunca tinha sido feito com a Cidade das Luzes.

A mesma cidade também foi palco para Deux Ex, Hitman: Blood Money, Tomb Raider, Brocken Sword, entre outros. Alguns destes olharam para Paris no Futuro, outros um pouco como é no momento, mas sempre por uma ficção bem assumida.

Alguns artistas Visuais também retratam Paris daqui a uns anos, a título pessoal, com arte Cyberpunk e ficcionária, como é o caso de Exphrasis no seu perfil devianart  e de Klaatu no blogue Surfing with the Alien. Portanto, espelha-se em várias vertentes a tendência em idealizar Paris no auge do desenvolvimento. Porque é, com todo o seu esplendor, um lugar capaz de chegar mais cedo e mais perto às características que se foram demonstrando.

Imagem do blogue Surfing With the Alien

Imagem de Exphrasis

 

A Dontnod, um estúdio Francês que anteriormente desenvolvia em conjunto com  a Sony o jogo conhecido como Adrift, acabou por mudar de caras e voltar-se para a Capcom, com o título Remember Me. Também tendo como pano de Fundo Paris, Remember Me salta no tempo para o ano 2084 e envolve-se num aspecto tecnológico e futurista. O que mais tem marcado a presença deste jogo e que será lançado em Maio de 2013, é a arte que transforma Paris num espaço irreconhecível como hoje a conhecemos, embora não deixa de se pronunciar como a Cidade das Luzes.

Como outras propostas, ficam as de Remember Me com as imagens seguintes, para pensarmos na possibilidade de Paris ser um dia um dos focos do avanço da Humanidade. Mesmo que goste como é neste momento e pelas incomparáveis fotografias que guardo na memória desta bela Cidade.