Segunda parte do nosso guia de sobrevivência ao fim do mundo. Já só faltam 2 dias, é melhor a apressarem-se a fazer os preparativos. Partilhamos mais alguns ensinamentos que diversos jogos com temática apocalíptica nos dão. Quem diz que não se aprende nada a jogar.
Não se esqueçam de consultar a primeira e a terceira partes do guia.
Half-Life 2
Há quem diga que os extraterrestres nos podem invadir, mas e se para além de monstros alienígenas, os nossos amigos e vizinhos se transformarem em zombies? HL2 mostra-nos que os momentos improváveis nos podem trazer aliados inesperados. Neste caso, um padre com sotaque do leste da Europa, ténis Converse e uma espingarda chamada Annabelle. Padre Grigori é especialista em despachar zombies e montar armadilhas que envolvem carros pendurados por corda, lâminas rotativas e tubagens de gás explosivo. Tem também a capacidade extraordinária de desaparecer e aparecer em diferentes sítios, quando mais precisamos dele. Por isso já sabem, Se conhecerem um Padre com sotaque estrangeiro, barba, ténis e caçadeira, juntem-se a ele. Na verdade, se conhecerem alguém com caçadeira, já estão bem entregues. A não ser que seja um salteador.
Gears of War
Uma das regras básicas de sobrevivência ao Apocalipse é fugir para o subsolo. Mas o que fazer quando o fim do mundo vem das profundezas da terra? Pois é, o Tio Bleszinski sabia do que estava a falar, os Locusts saltaram das tocas e a humanidade lixou-se. Mas nós não nos lixaremos, porque isso é desagradável. O principal problema foram os buracos que os habitantes de Sera deixavam a céu aberto, e isso é retratado no jogo quando os temos de fechar com granadas. Obras públicas para instalação de Metropolitano que demoraram anos, fossas cheias de entulho e canteiros esburacados pelo mau tempo. Esta dica é válida para todos os sortudos que têm quintal: Tapem todos os buracos que tiverem nos vossos terraços, pátios e quintais. Melhor ainda, selem a coisa com cimento. Assim que a bicharada bater com a cabeça na pedra, dão meia volta para trás. Estou certo disso.
Minecraft
Este jogo não é apenas um mundo aberto onde podemos dar largas à nossa imaginação. É um fim de mundo, onde a sobrevivência é a palavra de ordem desde o primeiro momento em que o sol se põe no horizonte, e a malandragem sai cá para fora. A solução é mais uma vez, escavar bem fundo para nos protegermos do que aí vêm. O problema é que nos recantos mais escondidos da terra existem criaturas feitas de pesadelo, Aquelas cujo nome não precisa de ser pronunciado. Basta o terrível som, e acaba-se tudo. Têm um aspecto parecido com um cacto e acredito que se disfarçam dessa maneira. Por isso toca a Deitar fora todos os cactos que tiverem em casa, não podem arriscar nem mais um segundo ao pé dessas bombas-relógio. Eles parecem inofensivos, como este que está aqui ao meu lado? Mas eu não comprei nenhum cact…
World of Warcraft
O gigante da Blizzard ensina-nos uma lição importante acerca da inabilidade dos serviços municipais. Também o mundo de Azeroth sofreu uma calamidade há dois anos atrás, quando Deathwing decidiu que estava na hora de escaqueirar meio mundo e aterrorizar outro meio. Passados dois anos, a ameaça foi contida graças à grande capacidade dos heróis de Azeroth e à diminuição da dificuldade via patch. Mas a grande pergunta é a seguinte: porque raio é que Stormwind ainda se encontra destruída? Não me digam que dois anos não chegam para reparar os estragos. É caso para dizer que estávamos melhor servidos quando o rei era uma criança, antes do regresso do seu pai, que só quer é aparecer. Por isso sugerimos que Confirmem imediatamente se o vosso município tem planos de contingência para fins de mundo, e se não tiver, façam as malas. E ainda dizem que em Ogrimmar são todos uns porcos.
Motorstorm: Apocalypse
Não é o único jogo pós-apocalíptico em que as corridas de carros são dos passatempos favoritos dos sobreviventes. Bem sei que o combustível vai ficar ainda mais raro e o preços irão disparar, mas ainda assim não podemos deixar de nos preparar para esta eventualidade. Se as corridas se tornarem uma actividade de destaque teremos de estar à altura. Mais ainda, ter mobilidade será muito importantes para conseguirmos explorar território à procura de recursos. É imperativo fazê-lo com estilo por isso Quitem o vosso carro. Depois de sexta-feira já não é ilegal, e provavelmente até será obrigatório. As inspecções irão fornecer um dístico com garantia de que o vosso carro tem estilo, poucas peças de origem e é um perigo para a saúde pública. Pintem caveiras, fagulhas, personagens de videojogos e escrevam coisas ofensivas na traseira do carro. O mundo pós-apocalíptico é um local de estilo, agressividade e rebeldia. Se puderem, vão trabalhar com o carro dessa maneira já nos próximos dias. Vão ver que o vosso chefe vai gostar. Se calhar até vós oferece aquela promoção de que estavam à espera.
Metro 2033
Aqui o fim do mundo chegou um pouco mais tarde, em 2013. Mas a data é assustadoramente próxima da nossa. Em Metro 2033 a humanidade refugiou-se nas estações enquanto o exterior era invadido por terríveis mutações. As estações do Metropolitano de Lisboa são bem profundas e certamente serão um local de refúgio de muita gente. Mas como agora se paga tudo e mais alguma coisa eu já nem sei que pensar. O melhor é Comprarem o passe para o ano inteiro, não vos impeçam de entrar no Metro por causa disso. Mesmo sem energia, o pica de certeza que vai andar à cata do bilhete. A não ser que haja greve.
Para amanhã, as últimas dicas antes do evento. Se conhecerem mais jogos com mensagens importantes de sobrevivência partilhem nos comentários. Não queiram ficar com o mundo só para vocês, senão depois só jogam singleplayer.
Comments (4)
Já joguei estes jogos todos, logo considero-me preparado para o fim do mundo.
Sigam o exemplo do Pedro :D
[…] O que é bom, acaba na sexta! Dicas de sobrevivência #2 19/12/2012 […]
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