A THQ anunciou hoje um acordo de contrato de compra pela Clearlake Capital Group, por motivo de falência. Uma notícia que choca a indústria, mesmo sabendo que não irá fechar portas da sede e dos quatro estúdios independentes que possui: Relic Entertainment, Vigil Games, Volition e THQ Studio Montreal. Em 2012, citado numa fonte do site Joystic, a THQ teve uma perda líquida de quase 240 milhões de dólares, mais cem mil que o ano fiscal anterior.
A bolsa tremeu pelo anúncio.
As vendas de títulos como Darksiders 2 foram projectadas muita acima do valores conseguidos, e não ajudaram a THQ a suportar as últimas consequências do mercado, levando a empresa a perder ainda mais terreno na bolsa. O sucesso que teve este ano foi conseguido com a parceria entre a Humble Bundle, criando o Bundle THQ, que incluía Darksiders, Metro 2033, Red Faction: Armageddon, Company of Heroes, Company of Heroes: Opposing Fronts, and Company of Heroes: Tales of Valor. Para quem pagasse mais, incluía ainda o DLC de Path to War de Red Faction: Armageddon e Warhammer 40,000: Dawn of War – Game of the Year Edition. Este excelente bundle vendeu 800.000 cópias por 5 milhões de dólares. Mas não serviu o suficiente para melhorar as contas do cofre da empresa.
Há questões que me coloco muito simples, e que se deve colocar a muitas gigantes como a THQ. Deverá a produção de AAA ser tão arriscada em produção, mesmo quando os IP são emblemáticos ou arrojados? O que corre mal quando um jogo não é vendido e fica aquém da linha prometida? Quantos Bundles, descontos ou promoções são necessários vender para ultrapassar as faltas de venda? O que falta no catálogo da THQ para suportar o insucesso de Darksiders e Darksiders 2?
Felizmente, a informação aponta para não despedimentos nem fecho de estúdios. Infeliz seria o término da Relic Entertainment (Company of Heroes) ou da Vigil Games (Darksiders), mas tudo aponta para uma continuação em mãos de outra empresa com vasta experiência em software e Tecnologias. Não é um dia triste para a indústria, pois pode significar apenas uma transformação.
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[…] Apesar da bancarrota anunciada pela THQ e a consequente aquisição do seu espólio pela Sega, o que durante algum tempo colocou um grande ponto de interrogação sobre o lançamento de CoH 2, a gigante nipónica manteve a intenção de lançar a sequela que tanta gente esperava. E a vontade de apostar no multiplayer enquanto grande força deste lançamento reflecte-se por exemplo, na inclusão de um interface de streamings, com a Twitch.tv. […]