Como é Natal e porque aqui no Rubber Chicken Games gostamos de manter os nossos leitores satisfeitos e entretidos, oferecemos aqui um miminho. Depois da análise de When Vikings Attack!, estivemos à conversa com um dos criadores do jogo e fundadores da Clever Beans.

Descobrimos que esta aventura de Martin Turton e Andrew Newton foi criada a partir do zero e que os levou por mares nunca antes navegados. Estes britânicos trabalharam em grandes nomes como Wipeout, Call Of Duty e Need For Speed, mas a vontade de inovar levou-os a afastarem-se desse mundo para focarem o seu talento em jogos divertidos e com aquele toque old school.

O seu primeiro projecto, When Vikings Attack!, traz-nos esse mesmo espírito misturado com uma nostalgia pelos tempos gloriosos dos salões de jogos.

O Martin foi um simpático e respondeu a todas as nossas perguntas para que fosse possível a galinha do Natal trazer-vos este presente.

CleverBeans-When-Vikings-Attack

Martin Turton e Andrew Newton, assassinos profissionais de Vikings

 

que vos inspirou fazer este jogo? E, pergunta das perguntas, porquê Vikings?

Um dos nossos objectivos com When Vikings Attack! foi criar um jogo para jogarmos com os nossos amigos. A inspiração veio das nossas memórias de quando éramos crianças e jogávamos Micro Machines ou Gunstar Heroes, que tinham óptimos co-op e multiplayer.

Escolhemos os Vikings pois queríamos que tivesse aquele humor parvo, e uma história sobre Vikings que invadem a Grã-Bretanha nos anos 70 pareceu-nos apropriado.

 

Relativamente ao público alvo, era um dos vossos objectivos criar um videojogo que fosse para toda família?

Obtemos um feedback muito positivo de pais que jogaram When Vikings Attack! com os seus filhos, mas não foi um dos nossos objectivos. Só queríamos criar algo engraçado e com uma forma simples de controlar.

 

jogo foi desenvolvido especificamente para PSVita?

Sim, desde o primeiro dia que sabíamos que iria ser um cross-play entre a Vita e a PS3. Foi um desafio manter a igualdade entre as duas plataformas, mas estamos bastante contentes com o resultado.

Lá se vai o Stonehenge...

Lá se vai o Stonehenge…

 

Este jogo lembra-me bastante os que encontramos em Arcades. Esse foi um dos vossos propósitos?

Sim, claro! Como disse anteriormente, queríamos fazer um multiplayer old school e fico contente por saber que te faz lembrar isso.

 

Ao olhar para os vossos projectos anteriores, consigo ver que isto foi uma experiência totalmente nova. Foi difícil deixar zona de conforto para tentar algo diferente?

Nesses projectos estávamos integrados em equipas que contavam com mais de 100 pessoas, e com este tipo de ambiente uma pessoa podia acabar por estar um ano, por exemplo, a trabalhar um único aspecto do jogo. Em contraste, no ano que passamos com When Vikings Attack! a nossa equipa rondava as 6 ou 7 pessoas e por esse mesmo motivo muitas pessoas tinham que trabalhar em coisas fora da sua zona de conforto. Admito que foi trabalhoso e difícil, mas ao mesmo tempo muito gratificante!

 

Sendo este primeiro trabalho da Clever Beans, teve recepção que esperavam?

Criámos muitas expectativas para este jogo. Durante um ano desenvolvemos a nossa própria tecnologia a partir do zero e criámos um jogo multiplayer sem nenhuma experiência na área. Isto para nós foi um grande feito e ao lermos boas críticas faz com que todo este trabalho valha a pena. Agora temos o nosso motor e ferramentas para desenvolvermos algo ainda melhor…

 

que mais podemos esperar da Clever Beans?

Não posso dar nenhum detalhe ainda, mas posso dizer que todos nós na Clever Beans já estamos a trabalhar no nosso próximo jogo. Podem esperar o mesmo de nós, jogos com sentido de humor para passar momentos divertidos.