Nos últimos anos, a forma como os jogadores recebem conteúdos tem sofrido mudanças bastante radicais. Se a ideia de experimentar sem pagar é tão antiga como o shareware, a ideia de jogarmos gratuitamente é relativamente recente e provocou uma mudança radial nos planos e estratégicas de negócio da industria. As novas gerações de consolas irão certamente reflectir isso. E ainda assim, continuamos a ser surpreendidos pela forma como muitas empresas actualizam os conteúdos dos seus jogos.
A Torn Banner Studios, responsável por Chivalry: Medieval Warfare e uma das empresas independentes que singraram no ano de 2012 mostra como afagar o pêlo da sua clientela, com um update ao seu 1st Person Slasher que mais parece uma expansão. De forma completamente gratuita, quem adquiriu o jogo tem acesso a nada menos que 13 novos mapas, modo de duelo, Capture the Flag, 5 novas armas e outros conteúdos como novos ataques e um boss, Lord Malric.
Não só o lançamento do jogo foi bem sucedido, como algumas das promessas do estúdio foram cumpridas, reforçando a ideia de que o jogo terá um futuro bem risonho, com actualizações de conteúdo periódicas. Alguns estúdios fazem-nos pagar pelo jogo, gastar dinheiro extra para termos simplesmente uma peça de roupa inútil. É bom sermos apaparicados com updates massivos de conteúdo, à lá Valve.
O novo update é efectuado automaticamente assim que corrermos o jogo. Alguns dos problemas que CMW tinha continuam a persistir, como o server browser que apresenta informação desactualizada e muito jogadores queixam-se de imprecisões ao nível da detecção de colisões pós-patch. A verdade é que o sistema de combate requer alguma habituação e a perspectiva de primeira pessoa pode inicialmente causar alguns problemas. No entanto, continuamos a achar que é das melhores experiência de combate corpo-a-corpo que podemos ter actualmente, mesmo que sejam necessários alguns afinamentos. No campo do combate, certamente que a série The Elder Scrolls podia tirar alguns apontamentos em relação a Chivalry: Medieval Warfare. Vejam a análise do Rubber Chicken aqui.
E agora vou fugir porque oiço uma multidão em fúria a dirigir-se à minha porta.
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