Os exclusivos existem porque ajudam a vender o hardware onde apenas eles correm e garantem que a produtora concentra esforços no desenvolvimento directo para essa máquina, muitas vezes com um incentivo financeiro por parte da Microsoft, Nintendo ou Sony. Essa exclusividade tem a vantagem de nos colocar nas mãos um produto optimizado para as características da nossa consola. No entanto, existe sempre um grande problema paralelo à exclusividade: poderemos não ter a consola.
Daí que nós vejamos os exclusivos com algum sentimento de tristeza. Quando lemos guerras nos fóruns e nos comentários sobre se é melhor ter um Uncharted ou um Halo, um Gran Turismo ou um Forza, não conseguimos deixar de sentir que algo aqui se está a perder. Qualquer jogadora, qualquer jogador, gosta de jogos independentemente da plataforma. Porém, têm normalmente de optar financeiramente por um lado da barricada e depois, a impossibilidade de jogarem certos títulos torna-os menos receptivos ou mesmo mais agressivos perante a concorrência.

Afinal é tudo ao molho…
A Nintendo acaba hoje de perder a exclusividade de Rayman Legends, aquele que foi uma das maiores bandeiras nas consolas e o jogo que está a correr em quase todas as máquinas de demonstração nas lojas. Os valores mais baixos de vendas do que o esperado devem por certo ter influenciado a decisão da Ubisoft de lançar em vários sistemas. É uma má notícia para a Nintendo mas é uma boa notícia para todos os que gostam de jogos. É que Rayman Origins refrescou com muita genialidade o género das plataformas e Rayman Legends segue um caminho idêntico, a julgar pela fantástica demo já disponível na WiiU.
O jogo foi adiado para Setembro e irá agora sair ao mesmo tempo na Wii U, na PlayStation 3 e na Xbox 360.
Comments (1)
Bem mais um pouco e pode ser que aconteça o mesmo com a Bayonetta xP