CUIDADO: Este artigo contém imagens tiradas ao longo de TODA a campanha de Bioshock Infinite. Se não quiserem SPOILERS vão primeiro jogar o jogo, e só depois venham aqui percorrer as imagens. Cliquem na primeira imagem para verem o slideshow.

Por vezes esperamos anos para visitar o lugar dos nossos sonhos. Esperamos uma década para o nosso primeiro passeio à Disney, aguardamos o momento quando aos 18 vamos com os amigos a Londres, conquistamos com os primeiros ordenados maiores a desejada subida ao Empire State Building, ou esperamos uma vida inteira para conquistar o Everest ou o fundo do mar.

Eu esperei 37 anos para visitar Columbia, e nem sabia que era algo que esperava. A visita à criação de Ken Levine e da Irrational Games em Bioshock Infinite foi o melhor momento de toda a minha vida como jogador, desde que experimentei os primeiros blocos animados da Magnavox. Nesta visita espantei-me, surpreendi-me muito, assustei-me, reflecti, enchi-me de preocupação, de raiva, de vontade de vingança. Mais importante que tudo, e pela primeira vez numa viagem digital, chorei a sério.

No primeiro dia em que joguei Bioshock sonhei nessa noite com Columbia, tal foi a marca que deixou em mim. Ao longo da minha viagem fui tirando imagens. Não há aqui truques de Photoshop, não há aqui engodos de sequências animadas entre momentos de jogo. Aqui há apenas o meu portátil a correr o jogo em modo Ultra. O que aqui vos deixo é a realidade daquilo que é atravessar este jogo mágico.

Nota: Guardei para mim os últimos 30 minutos de jogo dos quais não publico imagens. Esses não devem ser partilhados. Devem ser vividos.