O que poderá ser uma reviravolta para a PS Vita, de forma a que não ganhe tanto pó, é o crescente catálogo com jogos indie e novos IP. Todos sabem que a Sony debate-se com a dificuldade em vender a sua consola portátil desde que entrou no mercado, mesmo lançando juntamente as reduzidas versões AAA e ter oferecido jogos, após uns meses, desse catálogo inicial. Não que lhe falte jogos com qualidade, antes pelo contrário, falta-lhe é um catálogo mais amplo e mais convidativo por vasta oferta (algo que a Nintendo tem vindo a debater-se com a Wii U).

Limbo está prestes a ter um lugar no catálogo da consola, dia 5 de Junho, com outros a caminho como Flower, dos mesmos criadores de Journey, e Hohokum: uma delícia em ilustração. Estes juntam-se a outros da lista de indies, como Retro City Rampage, Thomas Was Alone e Guacamelee.

hohokum

O Elefante está chateado. O macaco roubou-lhe as orelhas [Hohokum]

Uma consola não se demonstra um sucesso só pelas funcionalidades, sejam únicas e exclusivas. É necessário ter um catálogo que diga aos fãs e gamers: Esta será a vossa plataforma em que não vos faltará divertimento. Mesmo em falta com um maior catálogo, pode ser um bom sinal para produtores independentes, conseguindo mais um meio para promover e dar a conhecer os seus jogos. Com a Sony a comprometer-se pela facilidade em atrair os mais pequenos, é possível que a consola portátil reinvente o seu perfil. Isto é, dar lugar ao mais pequeno (Indie) para o mais pequeno (VITA) e deixar os grandes (AAA) no seu devido lugar (PS3 e PS4). Não que impeça termos versões dos melhores franchises e third-party num ecrã mais pequeno e não que deixem de ser uma boa aposta, desde que os jogos não sejam produzidos por estúdios “concessionários” e que em nada ou pouco se identificam e contestem a mesma qualidade das séries.

Escolheram bem o nome: Desclassificado!

Escolheram bem o nome: Desclassificado!