A CD Projekt RED, estúdio responsável pela série The Witcher, abre caminho para as consolas de nova geração. 45 minutos de trailers e gameplay foram mostrados à porta fechada em exclusivo na E3, onde o Rubber Chicken esteve presente para conhecer o terceiro título da série.

The Witcher 3_E3 presentation

A CD Projekt RED abriu as hostes com um trailer tão bom que as poucas pessoas que estavam naquela sala não se conteram com fortes palmas e alguns rugidos de satisfação. Geralt of Rivia volta a ser o protagonista, agora designado como Wild hunter: um caçador de monstros que tem um sentido justiceiro no coração, mas que ao mesmo tempo é impiedoso com aqueles que agem contra os mais fracos. O trailer veio demonstrar um pouco do que viria a ser a jogabilidade, a essência de um caçador de monstros e a sua capacidade em fazê-lo com grande agilidade. Mesmo que o trailer pudesse ser cinematográfico e sintetizar The Witcher 3, a jogabilidade não ficou atrás nem desiludiu pelo grafismo e pelas melhorias aplicadas desde o antecessor.

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Mundo aberto

O melhor voltará do segundo título, e esperem que uma cidade em The Witcher 3 valha pelo mapa inteiro de The Witcher 2. O mapa foi expandido com várias ilhas: uma grande central e outras à volta desta, num mundo aberto com uma série de pontos de interesse para tornar-se mais atractivo e entretido. Um ambiente fantasioso que não perdeu o foco de The Witcher 2, e onde pequenos encontros podem modelar a história com quests secundárias e cruzarem-se com a estória principal não linear. Desta vez, a CD Projekt RED decidiu terminar com os quick time events e tornar o mundo mais Dinâmico e vivo, que vai além das 100 horas de gameplay.

A pé, a cavalo, de barco e a nadar, estas são as formas de explorar o vasto continente, que pouco vimos dele. Mas quando o mapa foi revelado, percebeu-se que a série quer acabar em grande estilo.

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Mais emoção.

Denota-se uma melhoria nos diálogos e os actores principais vão mostrar que sabem bem representar. Possivelmente alguns secundários não serão tão bons, como reparamos durante a apresentação, mas foi apenas aquela pequena fatia de um bolo que pesa uma tonelada. Foram usados 14 ossos para a caracterização dos personagens e conseguir melhorar a qualidade destes, além de apostarem mais na narrativa e opções de diálogo. As nossas acções, opções, respostas e decisões difíceis vão influenciar bastante mais o desenrolar da estória. Haverá conflitos éticos e morais com dilemas difíceis de resolver, não só pelo nosso lado mas também entre os NPC. Mesmo após resolvido, algumas escolhas poderão trazer consequências e mudar a estória e a própria Mecânica do jogo.

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Encontrem, matem!

Rápido, eficaz, fluido, não tão previsível. Geralt deverá estar preparado para criaturas que a natureza selvagem forjou, devendo saber em antemão o que deverá defrontar para lançar-se numa luta. Não são bosses, mas criaturas que reservam parte de um território e lhes pertencem ou fazem dali a sua casa. Os lobos, por exemplo, atacam em grupo e tentam rodear-nos para criar mais possibilidade de êxito no ataque. Os monstros, esses, esperem por algo bastante bem esgalhado com sérios oponentes mais difíceis e criaturas originais deste mundo criado com capricho.

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Time lapse

O Witcher consegue controlar o tempo, adiantando rapidamente como um time lapse. A rápida mudança de tempo terá influência na condição do tempo, poderes e criaturas. Poderá trazer uma forte tempestade ou tornar as criaturas mais fortes, como por exemplo os lobisomens ao alterar numa lua cheia.

O que é, será?

Dizem que The Witcher 3 é o RPG com melhor aspecto até hoje conseguido com o poder das consolas de nova geração. Pelo que conhecemos até hoje, dizem a verdade. Tem lançamento previsto em 2014 para Xbox One, PS4 e PC.