No stand da Focus Home Entertainment, durante a E3 2013, consegui deitar um olho a Magrunner: Dark Pulse enquanto esperava pela apresentação à porta fechada de jogos ainda por verem o seu lançamento: Contrast, Bound by Flame e Sherlock Holmes: Crimes and Punishments. Ainda terei oportunidade de falar-vos sobre estes dois últimos e podem ficar já a contar com boas impressões. Dos vários títulos presentes para experimentar, Magrunner: Dark pulse foi aquele que mais me atraiu pelas cores, pelo design e por me confundir por breves segundos a pensar que estaria no stand da valve e aquele seria o Portal 3. Voltei à realidade quando pensei em Half Life 3.
Arma de energia na mão – a Magtech – não para matar pessoas e seres estranhos, mas para interagir com objectos, circuitos e interruptores. Portas abertas por movimento, num espaço minimal de paredes brancas estilizadas com linhas coloridas de cabos de fibra néon a percorrer estas paredes, o tecto e o chão. Não saí da primeira sala. Fiquei retido na resolução de um puzzle que tanto parecia simples como complexo, e quanto mais tentava encontrar a solução, mais o meu cérebro se contorcia nestas infindáveis questões por resolver. Portal, pensei. A chamada à sala para ver outros jogos em antemão salvou-me de um potencial curto-circuito, mas queria voltar. Queria muito voltar.
E vai além de Portal. Vai também ao encontro do mitológico Chtulhu, um dos maiores males criados por H. P. Lovecraft, num complexo de treinamento espacial: o coração de Gruckezber Magtech. O ano decorrente é 2050 e também pode ser uma data com objectivo de conseguir terminar o jogo sem olhar para walkthroughs, quem sabe.
Este é um jogo para fãs de Portal, para fãs de H. P. Lovecraft, para fãs de puzzles difíceis. Magrunner: Dark Pulse foi lançado hoje e podem adquirir a versão PC do jogo no Steam por 19,99€. As versões para as consolas PS3 e Xbox 360 estarão disponíveis mais tarde ainda este ano.
Vão lá fritar um pouco o caquinho.
http://www.youtube.com/watch?v=gbfcO89AN_k