O percurso do “pequeno” Limbo tem sido no mínimo bombástico. Não só se conseguiu cimentar como um dos jogos independentes melhor sucedidos da nova era Indie, como se afirmou como influência inegável na ascensão do mercado das obras feitas por meia dúzia de gente. Mais do que isso, atingiu o estatuto de jogo pelo qual os seus pares são comparados, principalmente do ponto de vista estético, o alto posto em que a expressão “é tipo” caracteriza a importância de um objecto artístico enquanto modelo.

Limbo-

 

É tipo Limbo.

Longe de ser o primeiro jogo em que o uso da silhueta se estabelece como estética pivot da jogabilidade e envolvência sobre o jogador, foi com Limbo que essa estética ganhou maior destaque nos últimos anos, levando a que um sem número de jogos seguisse esse modelo visual, e o explorasse juntamente com as suas mecânicas. Limbo é um jogo que se entranha no jogador à medida que nos embrenhamos nos seus elementos, e constitui um excelente exemplo de como a simplicidade estética aliada a um design de níveis ponderado, consegue carregar uma experiência de jogo densa em termos de conteúdos e ideias. Apesar dessa mesma estética correr o risco de se tornar cansativa com o passar das horas, a forma como o jogo nos atira novas ideias e elementos de jogablidade é suficiente para que cheguemos ao fim da jornada satisfeitos, e deslumbrados.

Disponível para iPhone, iPad e iPod Touch por $4.99, Limbo juntasse agora ao rol de jogos “a sério” que podemos jogar num telefone. A sério, também faz chamadas.

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