Após a Sony quebrar o elo com a SuperBots Entertainment, Co-produtora de PS All-Stars Batlle Royale juntamente com Santa Monica Studios, este último ficou encarregue de produzir conteúdos extra para o jogo. Infelizmente, Santa Monica Studio anunciou que não haverá mais esforços na continuação de PlayStation All-Stars Battle Royale, no que toca a DLC com novos personagens ou arenas. “Não haverá DLC de novos personagens ou ambientes lançados para PS All Stars. Estávamos orgulhosos de trabalhar com SuperBots Entertainment e criaram um grande jogo, mas os personagens que já foram lançados até à data representam o conteúdo completo para PS All Stars.” refere o estúdio da Sony.
Acrescentam ainda que “No decorrer do desenvolvimento de qualquer jogo, há sempre elementos que nunca se conseguem terminar ou a equipa decide não usar no jogo final. Alguns destes materiais adicionais da fase de desenvolvimento do jogo foram lançados recentemente, mas, infelizmente, estes estão muito longe de bens acabados e não foram incluídos no jogo final por uma série de razões de produção e legais”.
O máximo a que se comprometem, e diga-se assim pelas palavras de negação na continuação de produção de conteúdos a partir do blogue do estúdio da Sony, é um balancing patch que visa rever os pontos fracos e fortes de cada personagens. Só estará disponível no Outono deste ano. Também mencionam novos fatos para Dante, Raiden, Heihachi e Big Daddy para dia 27 de Agosto; Zeus e Isaac Clarke terão novos fatos aquando do lançamento do patch.
E é tudo. Também Mozart morreu cedo demais. Resta assim imaginar as estrelas que faltavam completar um rol que podia ser do mais interessante na história dos fighters. E esta é apenas uma breve opinião, porque há mais, bastante mais:
Jodie Holmes
A protagonista de Beyond:Two Souls é treinada em artes marciais e dotada de um poder que a permite controlar outros seres-humanos e despedaçá-los com o seu dote especial, uma espécie de energia que se move no espaço e controla corpos físicos. Jodie Holmes seria uma das máquinas de guerra em PlayStation All-Stars Battle Royale, controlando por instantes outro jogador utilizando as suas habilidades contra os restantes. Além disso, seria mais uma personagem feminina, que escasseia no jogo, ao lado da Fat Princess, Kat e Nariko.
Jorge Gabriel
Temos como palco o Dreamscape, baseado em LittleBigPlanet e Buzz, mas não temos o apresentador de Buzz como personagem jogável. Faltou-nos o Jorge, sempre com o sorriso nos lábios, constantemente virado para o jogador e não havendo bofetões suficientes para despegar o seu olhar amigável do jogador (telespectador, para ele). Sempre importante prosseguir com alegria e é este o poder especial do Jorge: cansar os outros com o seu sorriso até morrerem.
Crash Banticoot
Uma das raposas mais famosas surgiu na PS1 pelas mãos da Naughty Dog, produtora de The Last of Us e Uncharted. Esperava-se que Crash fosse uma das personagens a entrar na lista das estrelas da PlayStation, mas infelizmente não o veremos a rodopiar ou a mostrar a barriga.
Macaco
O “Planeta dos macacos” também está presente com duas arenas baseadas em Cape Escape, mas faltaram os macacos a atirar bananas e a exercer as suas habilidades trepantes. Teríamos assim… cada macaco no seu galho?
Kutaro
O menino de Puppeteer fazia falta neste elenco. Atirava cabeças com a mola, mas o problema seria apanhá-las de novo para voltar a golpear a média distância. Se um adversário apanhasse a cabeça, usava contra os outros ou podia tornar-se num jogo da apanha em vez de um crossover fighter. O poder especial seria a tesoura a cortar (ou “kutar” diria uma criança de 2 anos) a cabeça aos restantes, tornando ainda mais interessante o jogo a tentar apanhar cabeças. Kutaro podia utilizar as cabeças dos adversários para ficar com os seus poderes.
Laarg e Lil
Com Lil nas costas de Laarg, seriam uma dupla quase imbatível. Laarg concentrava o seu peso em cima do adversário até faltar o ar e Lil ria-se. Só estava ali para rir, nada mais. À medida que o AP aumentasse, Laarg ficaria maior até ocupar metade do ecrã e esmagar todos ao mesmo tempo. Rematando com flatuência, como um bom estratagema para gerar risos. Da Lil, pelo menos.
Viajante
O poder especial seria transformar a arena no mundo de Journey, que levaria os outros a não lutar por olhar para a estrela, contaminados pela beleza do ambiente. Ficariam todos parados e o(a) viajante daria uns golpes com cabeçadas, sons e a estrangular com o vestido. Podíamos ter também uma arena “Journey com Bioshock Infinite” para quebrar a escala do bonito, muito bonito.
The Last Guy
Este seria aquele que, em vez de lutar, fugia. O poder especial seria uma flor a simbolizar a não-violência, atirando para os oponentes umas pétalas para acalmá-los. Nunca ganharia um jogo, nunca seria o predilecto, nunca seria escolhido sem ser para atrapalhar a batalha. The Last Guy podia ficar num canto com um cartaz a dizer “Stop Violence in Videogames” que ninguém queria saber dele sem ser para lhe dar uns safanões como age a policia de choque. E é isso mesmo, The Last Guy seria como um saco de boxe para ganhar mais pontuação.
Ethan Mars
O protagonista de Heavy Rain daria um toque de drama ao jogo. Neste caso estaria sem o dedo que cortara e, cada vez que apertasse na mão, jorrava sangue a mil à hora. Uma espécie de arma-laser. Com aumento de AP e depois de perder tanto sangue, morria. Ethan Mars seria apenas outro loser como the last guy.