A história da Música ganhou riqueza, em grande parte, pelos grandes mestres e génios compositores. Da época clássica à contemporânea, do Rock ao Pop, da simples audição à condução de orquestras, muitos conseguiram transferir da psique para o físico a energia mutável que é a Música. Mas nem todos desenvolvemos capacidades ou nascemos com estas, que nos permitem extrair esta condição humana, mas há sempre uma mínima aptidão para entender o que a Música transfere ao ouvido e o poder desta para transformar um momento, uma ideia ou uma crença.

Inon Zur é um dos formidáveis compositores da actualidade que desloca a Música pelo que permite a variados horizontes. De Hollywood, da Televisão e dos Videojogos, principalmente, Zur aparece como uma das maiores referências em composição de Música de aventura e fantasia, destacando-se com muitas nomeações e vencedor de melhor Música com Dragon Age: Origins.

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Desta vez é convidado pela Disney e pela Harmonix, de forma a compor Música original para Disney Fantasia: Music Evolved e criar arranjo de “Quatro Estações: Inverno” de Vivaldi e de “Bohemia Rhapsody” dos Queen. E compreenda-se que, obras de arte inconfundíveis, só por mestres devem ser tocadas. Mesmo que se possam considerar inalteráveis e inalienáveis.

Disney Fantasia: Music Evolved será como sentirmo-nos na pele de Mickey a controlar os baldes e as esfregonas, conseguindo modificar a fluência da Música em tempo real. Através de versões originais e remisturas ou “camadas” de sons e sonoridades gravadas especialmente para cada Música, o jogador poderá dirigir como um maestro as bandas e orquestras (ou baldes e esfregonas). Exclusivo para kinect na Xbox One e disponível em 2014, Disney Fantasia: Music Evolved conseguirá transformar a sala num mundo de fantasia?