Aquele que é o jogo mais antecipado da Ubisoft desde que há um ano tiraram o tapete a todos os outros na E3, mostra agora no primeiro vídeo da série “Jogabilidade” que é também o paraíso de todas as curiosas, cuscos, penetras, aproveitadores e demais mestres da arte da intromissão onde não são chamados.
O sistema ctOS que controla automaticamente todos os sistemas de uma cidade por forma a optimizar a sua utilização à máxima eficácia possível (algo que um professor de Economia iria adorar dissecar) possui também enormes vulnerabilidades e pode ser acedido por um bom Hacker como Aiden Pierce (ou qualquer outro que saiba combinar uma gabardina, um chapéu de basebol e um cachecol com estilo) a partir de um smartphone adquirido em revendedores não autorizados de origem duvidosa. Esta capacidade coloca-nos literalmente a cidade nas mãos mas acaba por provocar efeitos secundários. É que a capacidade de intrusão é tal que podemos espiar a vida de qualquer cidadão.
Quando assisto à jogabilidade, desde que apareceram os primeiros vídeos, que temo quanto tempo e quantas horas vou passar no jogo só a ouvir conversas e a espiar sem objectivo, perdido nesta caixa-de-areia digital. É aí que começo a ter muito medo sobre o meu futuro. É que se intrometer-me na vida dos outros é a minha maior motivação para jogar Watch Dogs, corro sérios riscos de na minha velhice passar o dia à janela. Ou então tiro um curso de programação, outro de redes, e basta-me piratear o Kinect da vizinha. Desde que o PRISM não descubra, claro.