Com a nova geração de consolas e o imparável aumento do poder gráfico dos PC a bater à porta, os motores de jogos seguem o caminho de mãos dadas com esta evolução. Se uma parte impulsiona a outra, é outra conversa, mas a necessidade de colocar mais megas de processamento para aguentar os pesos pesados dos Videojogos parece ser uma constante. E como sabemos, são os produtores de jogos que adaptam as suas criações em consolas que, por mais recursos que tenham, apresentam um determinado limite. Por mais que as consolas “aguentem” (ai, aguentem), não será o mesmo jogar num PC de topo que numa Xbox 360.
Muito já se viu dos jogos de nova geração, jogos que esperamos pacientemente para que nos acompanhem no inverno frio ou nas noites de verão com a família, jogos que começam por impressionar na fase inicial desta nova etapa. Porém, como aconteceu com a geração actual, o melhor estaria para vir, até um culminar da experiência dos produtores ao darem o melhor uso possível das máquinas. Casos como Halo 4 e GTA V são prova disso. Chegaram ao limite e é tempo de, não mudar a página, mas de apresentar a continuação de uma série que conta a nossa vida.
Os novos motores de jogo estão a mostrar como esta nova geração se vai comportar. Difícil será prever o final desta e o início da próxima, quando olharmos para esta nova geração como ultrapassada e começarmos a distinguir com dificuldade o que é real do não-real. Unreal Engine 4 é um destes motores e já vão 9 anos desde que ficávamos admirados com a versão anterior, o 3. É um exemplo do melhor que se programa, mas a Epic Games, empresa que desenvolve este poderoso programa, bem como é produtora da série Gears of War, não está só neste percurso evolutivo. Talvez possamos esperar grandes feitos da Crytek, da ZeniMax com certeza (Não, Doom 4 ainda não chegou à deriva!), ou da Infinity Ward, por exemplo.
Tim Elek, Artista Sénior de Efeitos Visuais da Epic, fala-nos sobre as ferramentas do Unreal Engine neste vídeo de demonstração de nome “Infiltrator”. Vejam o abuso: