A Xbox One pode ser considerada resultante de uma evolução da Xbox 360, da FAT à Slim. A transformação entre estas duas versões que foi desde 2005 a 2013, e com a introdução do Kinect em 2010, teve consideráveis melhorias focadas no entretenimento. Vários jogos adaptavam-se às limitações técnicas da máquina e já era bastante visível no decorrer dos últimos anos, mesmo que muitos produtores ainda possuem nas mangas ideias criativas e soluções que aproveitem ao máximo o Hardware. E não quer dizer com estes “últimos anos” que a Xbox 360 tenha terminado a sua jornada, porque ainda terá muito para contar, como terá a PlayStation 3 (e a Wii U). Entretanto, a Microsoft parece ter esquecido um pouco a sua progenitora para passar a defender o filho pródigo.
A gigante norte americana desenvolveu a Xbox One com vista em ser o centro do entretenimento: Jogos, Vídeo (Cinema/TV) e Música; adaptando-se mais às necessidades de uma sociedade que se rendeu ao streaming, às redes sociais e aos móveis. Afirma-se mais mainstream, mais dedicada para a família, com um pé em frente na inovação, mas isso não fez traçar um caminho diferente do anterior e que é incontestável: ter uma consola para “Gamers”.
Em Portugal a Xbox One vai chegar mais tarde, sem data definida, depois de só 13 privilegiados países no mundo terem a oportunidade de ver a consola à venda nas lojas. O dia 22 de Novembro marcou esse dia, o dia em que a Microsoft iniciou [na Europa] o caminho da nova geração antes da Sony, transportando uma vasta experiência para uma nova etapa, que irá certamente melhorar a cada passo ao longo dos próximos anos. Nesse mesmo dia, o Rubber Chicken abraçou a nova geração sem esperar pelo lançamento em Portugal, porque os maiores acontecimentos, mesmo que batam à porta de um país vizinho, não podem deixar de ser relatados.
Esta antecipação na aquisição da consola em Portugal tem prós e contras. A razão pela qual a Microsoft decidiu não lançar a consola em vários mercados deve-se à localização da dashboard, incorporação de linguagem e vozes adicionais, e tecer parcerias que forneçam conteúdos de interesse para cada país. Durante a E3 2013, surgiu nesse sentido a discussão sobre conteúdos (sobretudo televisivos), e que interesse teriam para um país como Portugal como têm nos EUA, por exemplo. Não teria qualquer sentido os conteúdos e aplicações serem apenas direccionados para determinados mercados, mas os fãs de Xbox do mundo inteiro não gostaram de ficar em segundo plano e de aguardarem por uma segunda vaga de lançamento. Quem sabe também de uma terceira como poderá acontecer com Portugal, Grécia ou Japão.
Nesta nova geração, uma das impressões que não deixa de ser uma das mais evidenciadas, são os gráficos. Há de facto uma melhoria considerável, mesmo que os jogos lançados juntamente com a Xbox One possam quase assemelhar-se aos melhores jogos da geração anterior (ou transitória). Os produtores de jogos não vão preocupar-se em cortar elementos dos seus ambientes; em retirar dezenas de NPCs em cena; em desfigurar uma obra que reage pela aptidão em correr em tempo real. Com a nova geração tudo ganha mais brilho, mais profundidade, mais realismo, mais embrenho. Prova-se mais uma vez que a indústria dos Videojogos é um ramo das novas tecnologias com futuro, e que o mercado de entretenimento é transformado não tanto pelos efeitos especiais dos filmes ou pelas diligências da Miley Cyrus.
Design e Hardware
Comecemos com uma desmistificação: “a Xbox One ter uma ranhura com porta que deixa introduzir uma cassete VHS”. Se alguém vos disser que a Xbox One é mais um VCR que um Blu-ray, é mentira. Pelo contrário, tem um combo drive, como a PS4, que automaticamente introduz o disco que aproximarmos à ranhura. Uma tecnologia que se pode encontrar num opel corsa de 1989, se adaptado.
Outra desmistificação: “ser um tijolo”. A Xbox One é de cor preta e não de cor de barro. No entanto, pode ser comparável pelo volume, por ser maior que a original Xbox, e poderá não caber no móvel da sala, algo que a Slim detinha como um dos trunfos. Também difere pelo peso. Um tijolo pesa bastante mais que a Xbox One, e se atirarem um tijolo ao chão, é capaz de partir muito mais facilmente que a consola. Esta é revestida de um plástico robusto, leve, e ao pegar sente-se uma maior qualidade no material que as anteriores consolas.
A Microsoft pensou num design que fosse ao encontro de outros componentes que possamos ter no nosso espaço. Assemelha-se mais ao design das Boxes DVR que as empresas de conteúdos televisivos portugueses foram adoptando ultimamente, ou ao design de amplificadores que pouca gente podia comprar há uns anos atrás. Tem o seu próprio estilo visual, sem grande apetrecho para alertar o nosso olhar da sua presença, eliminando as curvas e validando “o que é menos, é mais”. Isto gera alguma discordância para quem prefere ter uma consola que demonstre ser, indubitavelmente, para jogadores com um design inigualável como sempre teve.
Em relação ao hardware, pensemos na Xbox One como a mãe de todos os sistemas. A inclusão de HDMI input, pensada para ligar o serviço de TV, funciona com qualquer sistema que tenha uma saída HDMI. Podemos ligar uma box de um sistema de TV, podemos ligar uma Xbox 360, e até podemos ligar uma PS4 e controlar a partir da Xbox One. Infelizmente, este processo não soma processamento, e é uma forma enganadora para dizer que afinal os jogos da Xbox 360 funcionam na Xbox One.
Como a PS4, o vídeo e o áudio passa apenas a ser digital, com HDMI e óptico. A ligação à internet está preparada para o que vier, com gigabit Ethernet e alta performance de 5 Ghz wireless. Tem 3 entradas USB, duas na traseira e uma na lateral, que servem essencialmente e de início para carregar comandos, ligar volantes e fightsticks. O disco (HDD) de 500 GB parece muito em comparação com a Xbox 360, mas cada jogo poderá alcançar os quase 50 GB, se contarmos com os DLC. O Forza 5, por exemplo, ocupa 31 GB. O Call of Duty: Ghosts ocupa 39 GB e o NBA 2K14 assume a liderança com 43 GB. Dias antes do lançamento da consola, estava espantado pelo Assassin’s Creed: Black Flag ocupar cerca de 20 GB no PC, mas pela evolução natural estes números vão ter uma tendência em crescer. A Xbox One vai permitir ligar discos externos, o que levará a um possível menor custo que se tinha com a Xbox 360, enquanto na PS4 e segundo Shuhei Yoshida da Sony Worldwide Studios, será permitido mudar o disco interno da própria marca. Qual das duas consolas neste processo ficará mais e menos cara, e com soluções para maior armazenamento, é ainda incerto. Caso a Xbox One permita qualquer disco de outras marcas, já sabem a resposta.
Comando
Se há algo que a Microsoft não se deixa superar é no design do comando, que muitas outras empresas entenderam ser o mais adequado (copiável) e adaptável às mãos das jogadoras e jogadores. Com a Xbox One foram ainda mais longe, e ao primeiro toque não há qualquer dúvida que este é o melhor comando desenvolvido até hoje, com tamanho certo, ligeiramente mais pesado que o da Xbox 360 e bastante adequado. O comando é parecido com o anterior, mas teve algumas melhorias como a adição de rumble nos triggers (RT e LT) e que funciona separadamente do motor geral. Por exemplo: este sistema é bastante aproveitado com Forza 5, como se estivéssemos a sentir um volante nos dedos e não só na palma da mão.
A própria textura difere do comando da Xbox 360, e que acaba por dar uma menor sensação que estamos com um comando na mão, principalmente durante uma longa sessão de jogo. É quase como um pano de seda se não tivermos gordura nas mãos. No entanto, o hábito que se tem com o comando da Xbox 360 poderá atrapalhar a jogabilidade com este novo comando. Isto deve-se à diferente força que se exerce nos thumbsticks, que estão mais soltos, e também na maior pressão que se faz nos botões LB e RB. Mas se pensarmos bem, e quem passou por isso, é mais difícil perder o hábito do teclado e do rato para passar a utilizar um comando.
Infelizmente, os comandos funcionam a pilhas e os carregadores são (serão) vendidos em separado por um valor aproximado de 22€. Contudo, pilhas alcalinas podem durar uma semana ou mais de jogo, e tendo pilhas recarregáveis (com carregador em separado) não significará um maior impedimento ou grande custo. Além disso, tem um sistema de poupança de energia e que desliga o comando (e mais tarde a própria consola) após alguns minutos sem usá-lo. Podemos também poupar parte dessa energia a partir do hub ao utilizar o Kinect, por voz ou movimento.
Kinect e interface
Ficou no ar uma contestação de pagar mais 100€ que a PS4, derivado da “obrigação” em ter o Kinect. E uma diferença de 100€ pode ser o suficiente para a Microsoft vender menos, mesmo sabendo que vendeu 1 milhão de unidades nas primeiras 24 horas, em apenas 13 países. Países com um forte mercado na maior parte, ao contrário de Portugal, o país que não só espera pela Xbox One como espera por D. Sebastião.
As opiniões dividem-se em relação ao Kinect. Há quem ache utilizável e que aumenta de alguma forma a experiência de jogo, e há quem ache que é um elemento desnecessário, principalmente para quem quer a consola apenas para jogar com um comando tradicional. É de facto desnecessário para jogar, embora adicione features nos jogos que aumenta a experiência de jogo ou abra um leque maior para outros jogadores. Os exclusivos da Xbox One: Zoo Tycoon (também para 360) e Dead Rising 3, são jogos bastante distintos e à partida um bom exemplo ao adicionarem movimento e voz para acções que podem nem ser possíveis executar com um comando.
Houve uma grande melhoria nos comandos de voz e na forma como interage com a dashboard da Xbox One, mas Kinect que é Kinect continua com as suas limitações técnicas. Desde o ruído de fundo, principalmente ao não reconhecer a voz com o cruzamento de outras vozes, à falta de articulação nas palavras por estar com a palhinha na boca a beber o leite com chocolate. Por outro lado, tem mais opções que a Xbox 360: “Xbox, On!”, a consola liga. “Xbox, turn off!”, a consola desliga. “Watch TV”, a consola acede à TV. Em Portugal será “Xbox, vê TV” e esta vai responder “Vê tu!”.
Se estavam fartos de perder tempo a inserir códigos de 25 caracteres, agora é possível reconhecer produtos com scanner de códigos QR. Basta passar o código em frente ao Kinect que o reconhece rapidamente e mostra o produto associado. O tempo que poupam é cerca de 5 minutos de vida a jogar. É provável que estes códigos apareçam como promoções em jogos que venham a comprar no futuro, e na própria caixa da Xbox One. Se acontecer como em outros países, podem contar com 14 dias de Xbox Live Gold e um jogo grátis ao comprar a consola, por códigos QR! É um breve momento em que não nos importamos que o Kinect esteja dotado com uma câmara, e que alguém, possivelmente de uma organização conspiracional, nos esteja a observar.
O Interface é mais intuitivo pela navegação, as imagens são maiores na apresentação de achievements e dos jogos da Loja Xbox One, e já podemos ter os inimagináveis 1000 amigos, receber centenas de notificações de cada um e não dar um chavo por isso. A loja da Xbox One está mais rápida que da Xbox 360, mas poderá ser factor de ter pouco conteúdo para mostrar em comparação com a anterior loja. A UI vai buscar um pouco da Xbox 360 e mescla-se com o Windows 8 pela apresentação de janelas, e ao aceder o menu principal (dashboard) não sai do jogo ou deixa de dar o canal de TV, por exemplo.
Neste mesmo menu podemos ter “pins” de aplicações, que consiste em organizar o que queremos para acesso rápido. No entanto, ao aceder à livraria de jogos e apps, perdêmo-nos um pouco numa linha horizontal o que quisermos aceder de novo, depois de horas ou dias de uso. Dizer que o interface está mais intuitivo não quer dizer que, ao longo do tempo, não precise de revisões da Microsoft. E a organização na dashboard parece estar a faltar.
SmartGlass para Xbox One
Após a Xbox 360, a Xbox One teve direito a uma nova versão de SmartGlass, que foi lançada juntamente com a consola. Mas é mais uma aplicação que não está disponível em Portugal. Por sua vez, os sistemas vão ligar directamente via Wi-Fi à Xbox One, ao contrário da Xbox 360 que ligava por servidores. Desde um Android, iOS ou PC Windows, SmartGlass está (estará) disponível para utilizar como controlo remoto da UI, e já se produzem jogos em que o modo cooperativo é em parte jogado por esta aplicação, como é o caso de Dead Rising 3. No momento que estiver disponível em Portugal, o Rubber chicken poderá contar um pouco mais.
Apps, Features e online
Vários são os conteúdos inacessíveis a partir da região de Portugal: Crackle; Amazon/LOVEFiLM; Netflix; 4oD; Xbox Music; Xbox Video. Estes dois últimos identificam a região da conta portuguesa e impedem o acesso. Mas o que acontece se mudarmos a nossa conta para Inglaterra, por exemplo?
Os que estão acessíveis em Portugal: Machinima; TED; Youtube; SkyDrive; Leitor de CD; Leitor de Blu-ray; Xbox Fitness (com algumas sessões grátis com Xbox Live Gold); Twitch (só para visualizações por enquanto); e o sempre evitável browser da Microsoft, o Internet Explorer, que não aceita leitor flash.
Com a Xbox One é possível gravar os vídeos de gameplay ou outros a partir do Kinect e partilhar com o SkyDrive. “Xbox, record that” é o comando para começar a gravar a meio de um jogo durante 30 segundos, ou 5 minutos a partir da aplicação Game DVR. E para uma boa gravação, também há edição com a aplicação Upload Studio. Possui ferramentas muitos simples de corte, sobreposição e efeitos. Tão simples que o mais provável é ter updates a pedido dos utilizadores muito em breve.
Porém, maior parte das aplicações são grátis (ou acessíveis) só para subscritores Gold.
A lista de amigos passa de 100 para 1000, enquanto que a Sony decidiu dobrar a aposta, mas a Xbox One pode ir mais longe ao adicionar a opção de seguir outros jogadores. A tendência social bate mais à porta. Mas se a tendência é de aumentar o número de amigos, na próxima geração teremos 10.000 amigos com 300.000 notificações?
Os Jogos
Podemos esperar menos exclusivos e menos third-partys confirmados da Xbox One em relação à PS4. A diferença é considerável. Mas sabe-se que a Microsoft ainda está num processo de garantir um maior catálogo, e é a que lança mais exclusivos no lançamento. E são jogos que, ainda não experimentando todos, não parecem ter acabamentos à pressão para garantir que o dia 1 não soe a asas de moscas a pairar. Bem, alguns. Vemos ainda um catálogo pequeno, que ao procurar um jogo pela letra “a” aparece tudo o resto, com mais alguns jogos que fizeram a transição para vender um pouco mais, outros que não sabemos porque existem, mas há vários que fazem compensar a compra. Para além dos third-party, destacam-se os primeiros exclusivos da Xbox One:
Forza Motorsport 5, o pai dos simuladores de condução está abismal, com uma melhorada sensação de condução pelo comando, e “estuda” o comportamento de condução de cada jogador na rede para parecer menos artificial. Faltam mais carros e pistas, porque o mais provável é surgirem durante os próximos meses updates com packs de oferta e DLCs, num mesmo processo que Forza 4.
Dead Rising 3, embora com algumas imperfeições no gameplay e um história kitsch, entra em força ao assumir-se para nova geração de consolas. Um dos primeiros com a coragem em dar os primeiros passos juntamente com poucos mais, com um mundo verdadeiramente aberto e com uma grande quantidade de elementos em campo (zombies principalmente) sem comprometer a capacidade da máquina. E vice-versa. Com esperança, Dead Rising 3 pode ser o início dos mundos abertos sem necessidade de Loadings: um dos maiores impedimentos técnicos que há muito se quer ver ultrapassado.
Zoo Tycoon, vai agradar a miúdos e graúdos pelo descontraído visual e um gameplay intuitivo. Ao lançar uma consola com Kinect, a Microsoft não podia deixar lançar um jogo que fizesse uso desta tecnologia. E ninguém melhor que a Frontier para desenvolver um jogo para Kinect, mas que também pode ser jogado apenas com comando tradicional. A Frontier repensou no jogo que lhe deu asas na década de 2000, juntamente com RollerCoaster Tycoon, e após conseguir a experiência pelo processo criativo de Kinectimals e Kinect Disneyland Adventures. A câmara do Kinect identifica as nossas feições, o piscar de olho, o abrir da boca, e em Zoo Tycoon haverá um macaco que repete as nossas caretas. O que mais consegue, fica para depois.
Killer Instinct, criou bastantes expectativas no reboot deste clássico, com brutos ultra combos a marcarem o seguimento deste franchise. Era suposto ser um jogo grátis por download, mas tem pouco de grátis e um modelo de negócio a ser criticado. Apenas uma personagem (Jago) está acessível para jogar, e as restantes personagens são vendidas em separado ou em packs, o que acaba por ser entendido como uma demo.
Ryse: Son of Rome, é mais um jogo que leva os gráficos mais além, pela Crytek, a mesma criadora de era-uma-vez-o-topo-dos-gráficos Crysis. Este jogo de visceral combate poderá não ser, no entanto, o que a nova geração tem de melhor para mostrar.
Crimson Dragon, o sucessor de Panzer Dragoon, parece que perdeu o som como aconteceu na apresentação durante a E3 2013. Mais do que Ryse: Son of Rome, Crimson Dragon não acompanha um lançamento de uma consola de nova geração, mas não deixa de ser uma “reunião” dos fãs de Panzer Dragoon.
LocoCycle, falaremos depois deste com ponderação.
Uma conclusão em aberto
A Microsoft não deixou de se importar pelas jogadoras e jogadores, sejam casuais ou Hardcore. E se existiu prepotência da parte de elementos que guiaram erradamente a apresentação da consola desde o “day one”, resultou depois na humildade em assumir os erros e a dar o passo atrás que era preciso dar. Em relação à constante ligação à internet, em relação ao DRM, em relação a não desiludir com o novo Kinect, em relação a focar-se mais nos jogos que na interactividade. Mas nem é pelo facto de focar-se mais nisto ou aquilo, porque consegue oferecer ambos com uma só máquina, consegue ser o centro – o foco – do entretenimento. O “All in One” não é apenas um lema enganoso, mas sim o que representa na realidade.
Porém, ainda parece incompleta. Falta de conteúdos ou de conteúdos disponíveis na fase de lançamento; um catálogo de jogos reduzido, mesmo que os melhores exclusivos possam compensar a compra e demonstrem a capacidade inicial da nova geração; o sensor de movimentos ainda não está aplicado na dashboard e o Kinect é, de facto, uma tecnologia imperfeita. Mas para contrapesar, é rápido, os comandos de voz impressionam no resultado e nas opções, e a forma como o Kinect incorpora e interliga tudo, tem uma razão de ser.
A Xbox One é uma máquina do futuro, para o futuro. Como podemos olhar para uma criança e pensar que um dia poderá ser cientista, também podemos olhar para esta consola e ter esperança que se torne em algo maior. Potencial é algo que não lhe falta.