A última semana tem sido passada na companhia de inFamous Second Son e da sua impressionante representação digital da cidade de Seattle. Neste jogo que é a primeira grande razão para ter uma PS4 (na próxima semana vão poder ler a nossa análise detalhada), estamos pela primeira vez no interior de uma cidade verdadeiramente de próxima geração. Da qualidade surpreendente da luz, ao enorme detalhe, à variedade arquitectónica, arrisco-me a afirmar que este é o mundo open-world melhor conseguido arquitectonicamente até hoje tanto tecnica como artisticamente.

No entanto, algo não pode passar nem despercebido nem esquecido: os graffiti que podemos fazer como pequenas actividades ou missões secundárias, nas quais vamos desenhando por partes com recurso a stencils e a várias tintas de cores diferentes. O mais especial nestes desenhos nas paredes é a sua clara inspiração na arte urbana do misterioso Banksy, o activista que espalha mensagens poderosas e furtivas nas paredes de várias cidades do mundo.

O fabuloso trabalho de Banksy desperta a mesma quantidade de paixões e ódios. Para uns arte para outros crime.

O fabuloso trabalho de Banksy desperta a mesma quantidade de paixões e ódios. Para uns arte para outros crime.

 

Assim como no trabalho de Banksy, a ideologia do activismo está também presente nas intervenções que o nosso personagem faz na cidade. O resultado é uma homenagem de muito bom gosto ao trabalho do britânico e um aproveitamento inteligente das características das zonas graffitadas.

Fizemos algumas capturas ao longo das nossas sessões de jogo, e aqui têm uma amostra das várias intrusões que vão ser convidados a criar em inFamous: Second Son.