Um dia alguém disse-me que não comprava a Xbox One por uma única razão: pela obrigatoriedade em ter uma consola com um periférico que não iria utilizar. Esta afirmação veio espelhada de muitos milhares de jogadores que torceram o nariz pela Xbox One ser mais custosa que a PS4. Tão simples como pedir entre um cachorro normal e um cachorro especial, em que o segundo só adiciona a cebola e encarece 1 euro.

A Microsoft lançou a Xbox One no dia 22 de Novembro, apenas em 13 Países. Os preços de lançamento rondavam os 499€ na Europa, como era o caso de Espanha, e incluía no bundle juntamente com a consola o prestável Kinect. Prestável para determinadas funções, essencialmente para controlar a dashboard e ao adicionar algumas features nos jogos, mas sem retirar a possibilidade de controlar tudo a partir do comando tradicional. No início do mês, a empresa colocou novas cartas na mesa ao anunciar um pacote sem kinect e que estará a um preço reduzido: os mesmos 100€ que diferem da PlayStation 4. E isso é uma lufada de ar fresco para os fãs da Xbox.

A espera veio para um bem. Já não haverá tanta desculpa na escolha entre PS4 e Xbox One, pelo menos relativo ao preço. Mas também não será possível obter um certo prazer ao dizer “xbox, turn off” enquanto alguém estiver a jogar (muhahaha). Nem haverá aquela sensação de ser observado a cada momento.

kinect