Ori and the Blind Forest foi uma das grandes surpresas apresentadas durante a conferência da Microsoft na E3 2014. Um jogo desenvolvido pela Moon Studios que pode ser comparado a Child of Light, mas aproxima-se mais ao universo dos filmes de Miyazaki (Princess Mononoke; Spirited Away e Howl’s Moving Castel), com graciosos ambientes pintados à mão e uma música deliciosa. Dos jogos mais belos e que despertou muita curiosidade, mesmo não sendo tão aguardado como muitos apresentados durante o evento.

A Moon Studios esteve em secretismo durante 4 anos a desenvolver Ori and the Blind Forest, com intuito de ir mais além nos controlos e influenciando-se na base de jogos como Super Meat Boy e Metroidvania, a nível de como os controlos são puxados até ao limite. Promete também afastar-se dos estúdios modernos que focam mais o superficial design em vez da jogabilidade, o que durante este ano a E3 sofreu bastante nesse sentido, com apresentações mais do mesmo a patrocinarem os gráficos com trailers cinemáticos e perpetuadas franquias.

Ori, o protagonista, terá a seu lado o companheiro Sein, um espírito que o permite lutar e desvendar o mapa de Nibel, um mundo enorme com conteúdo para mais de 10 horas de jogabilidade. Muito apoiado em plataformas e resolução de puzzles, a progressão de Ori é livre no sentido de voltar atrás no mapa para desvendar segredos consoante a aquisição de novos poderes. Mas esta será a escolha do jogador, de apenas continuar a campanha que avança em dificuldade forçando o uso desses novos poderes, ou de aproveitar ao máximo o mundo de Nibel de trás para a frente para desvendar ao máximo os seus segredos.

O jogo será lançado para PC e Xbox One, mas mesmo ao ser lançado para Xbox One, é mais um jogo a juntar-se à lista daqueles que não implementam Kinect.