Entre dinâmicas e parcelas concretas de alternação, foi certamente a forma que FIFA World encontrou para mostrar o seu paradigma. A óbvia escolha entre o factual e o mais relevante, acabou por corresponder à partida, numa direcção mais realçada pela transferência.

FIFA World deixa para trás o paradigma conceptual de relevo, para nos trazer rotação e parcelas de mescla desportiva. Entre macro-construções e mais ou menos certeza, acaba por ser menos gradual, e mais paradoxal. Neste contexto, mais é certamente menos, a não ser que mais se centre num pivot de largura de conceito mais concreto. O desporto é isto, compreensão daquilo que deixa de ser, e passa a ser mais directo. Na Gamescom, a oportunidade foi por demais e certeira na forma crua de menos, e pelo menos, de um quadro de generalidade. Isto é desporto à seria.

Durante a apresentação, muito foi dito acerca da forma como a direcção desportiva influenciou o design dos componentes menos específicos. No fundo, aquilo que os jogadores procuram numa diferença que pouco tem de central. O conflito acaba por estar associado às rotações de matriz, e ainda mais pela competência que se espera de uma partilha mais idiossincrática. Pelo menos, do que tivemos oportunidade de testar, o jogo acaba por ser jogo, largura e parcimónia.

A questão de valor é a dinâmica chave, que permeia toda a experiência. Por um lado é, mas por outro, perde e acaba por ser crescimento. FIFA World, é isto mesmo, e ao mesmo tempo também.

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