Sempre a mostrar o porquê das fórmulas de sucesso
Lançado hoje no Japão e com data na Europa de 3 de Outubro, já tivemos a oportunidade de experimentar a primeira iteração da conhecida franquia de Combate de Arena da Nintendo, fora das consolas domésticas. Falo, claro está, do Super Smash Brothers agora também em versão portátil para a 3DS. O jogo será lançado para a consola portátil, e posteriormente para a Wii U (tanto quanto sabemos a 28 de Novembro). E é deste duplo lançamento que partem as duas grandes novidades:
A primeira torna-se aparente quando ao longo de todos os modos de jogos (e são vários), vamos destrancando golpes, upgrades, fatos e especiais que pudemos usar não só para reconfigurar os nossos personagens preferidos (e ainda vou fazer um tank Kirby e gargalhar quando tentarem os one-hit-smash a que se habituaram para o chutar do ringue), como também para criar os nossos próprios personagens, usando os Miis como base.
Infelizmente, com o tempo para testes limitado, e muito conteúdo por destrancar fica a dúvida se o sistema permite criar personagens diversificados ou se cada membro das três classes base disponíveis (guerreiro, espadachim e artilheiro) vai ser um clone do próximo. Fica a esperança e a promessa.
Por outro lado, e como segunda grande novidade na franquia da Nintendo é a capacidade multiplataforma que é imbuída ao título. Ou seja, é possível carregarmos os nossos personagens “quitados” ou mesmo as nossas criações da Wii U para a 3DS e vice-versa, podendo assim, levar os nossos próprios lutadores no bolso para casa de um amigo e descarregá-los na consola dele para nosso próprio uso. Quase como nota de rodapé, também vamos poder usar a 3DS como comando para a Wii U. E antes que perguntem, nós já o fizemos, e não. Não vamos poder jogar Smash com oito lutadores…
Tirando estes dois pontos, e como o Ricardo já tinha referido, Smash continua a ser Smash. É certo que mudaram o leque de personagens (com novas adições tanto de personagens Nintendo como de “convidados”) e rebalancearam alguns dos outros (*cof*Pikachu*nerfado*cof*), e o mesmo aconteceu aos itens (e finalmente removeram o desgraçado do leque… que item mais anti-diversão), mas na sua essência todas as mecânicas a que Brawl nos habituou estão de volta. Smash continua a ser o pináculo da diversão ultra-condensada e hiperdestilada da Nintendo.
Faremos seguramente uma análise aprofundada assim que tivermos a oportunidade, mas parece-nos uma aposta segura que vem adicionar (muito) valor não só ao portefólio da 3DS como da Wii U, e mais ainda pela interactividade das duas. Uma recomendação efusiva desta galinha tresloucada. *B-kwaAk*