O nascimento de uma nova rúbrica no Rubber Chicken

Sempre afirmámos que não existem géneros, nem barreiras culturais aqui no Rubber Chicken, e tentamos, acima de tudo, criar pontes de entendimento no grande mercado global que é o dos videojogos.

Nos últimos meses a Galinha tem-se debruçado um pouco sobre o mercado japonês, não só com a apresentação que tivemos com a NISA, mas também recentemente com a  Rising Star Games, cuja análise de alguns dos jogos mais recentes estão para breve. É que para além das grandes produções nipónicas com um tom “global” (no sentido em que não existem per se marcas regionais sócio-culturais), existe também um gigantesco mercado com géneros que ou apenas existem no Japão, ou outros que apenas sobrevivem nos dias de hoje dentro das fronteiras do arquipélago.

Hoje madrugámos aqui na capoeira com uma análise a um jogo nipónico para a PS Vita: Danganronpa 2: Goodbye Despair, uma visual novel de grande sucesso no Japão e que também conquistou imensos seguidores do Ocidente. E qual a tarefa a que a Galinha se propõe pelos seus queridos leitores? A de trazer um olhar ocidental sobre este mercado, e trazer também algumas informações do porquê de certas escolhas e certos conceitos e tons que são de uma enorme estranheza aos jogadores ocidentais. É que pelas terras do Sol Nascente existem séries de videojogos cujas ideias e premissas ultrapassam o nível do surreal para nós, mas que regra geral têm uma explicação antropológica de assim o serem. É que em muitos aspectos os púdicos somos nós (não esquecendo também que alguns títulos japoneses são ocidentalizados com um grande teor de censura).

E é por isso que trazemos hoje um prato da gastronomia nipónica à base de galináceos, e começamos a rúbrica Gomu Gomu no Chicken*, a separata que analisará o mercado de videojogos japonês, e que tentará dar a conhecer uma pequena fatia das centenas (ou milhares) de obras que são lançadas no Japão.

One piece video game

 

https://www.youtube.com/watch?v=gEmJ-VWPDM4

 

*Para quem acha familiar o nome, respondemos afirmativamente: estamos notoriamente a piscar o olho a uma das nossas séries favoritas – One Piece – de Eiichiro Oda.