Top 10 de 2014
Ou, para sermos mais justos, visto que cada um de nós na Rubber Chicken escreveu um Top de 2014:
Top 10 de Isaque Sanches de 2014
Ah, e não podemos deixar de tentar distinguir-nos do resto da competição:
Top 10 do Rubber Chicken de Isaque Sanches de 2014
Para dizer a verdade, acho que isto ainda não está bom.
TOP 10 DO RUBBER CHICKEN DE ISAQUE SANCHES DE 2014
Erm… Meh.
SUPER TOP 10 DO RUBBER CHICKEN DE ISAQUE SANCHES DE 2014 ORBITAL DJ SUMMER FESTIVAL #bendgate #hashtag VIAGRA BLONDES XXX
Estou preocupado – será que o meu editor vai apagar-me isto tudo?
Será que posso escrever “Orbital”?
Escolham vocês o título, se ainda existirem. Podia ter incluído aqui um ou dois pequenos parágrafos de introdução, mas não o fiz; acredito que os leitores-alvo de “tops do ano” não estão interessados em ler palha e querem que eu vá direto ao assunto. Eu não só concordo absolutamente como compreendo, visto que também estou com pouca paciência – acordei mal disposto porque o meu vizinho estava a mudar de casa, porque o filho descobriu que ele tinha uma amante, e a esposa meteu-o no olho da rua – e para além de ouvir caixas a roçar nas paredes, tive ainda direito a uma discussão em frente à minha porta de entrada, aos gritos, e duas horas depois, uma reconciliação, tudo na mesma manhã.
Mas vou direto ao assunto: a traição é uma coisa grave que não afeta o só casal, mas a família toda, se houver, e as restantes pessoas à volta; e eu sou a prova viva disso.
SUPER TOP 10 DO RUBBER CHICKEN DE ISAQUE SANCHES DE 2014
(ou: Os melhores jogos de 2014: as escolhas do Isaque)
#1 – Middle-earth: Shadow of Mordor
Eu estava a sonhar. Eu raramente sonho; espero que os meus vizinhos leiam isto, porque é verdade: raramente sonho – estava a sonhar que estava com a minha avó, no Alentejo; eu mal me lembro da cara dela – quando me acordaram, roubaram-me uma das poucas oportunidades de me ligar às minhas memórias de infância. Sim, é adultério, é mau, é sério; claro; mas pergunto-vos: o que é que eu tenho a ver com isso?
#1 – Grand Theft Auto V: (a versão de 2014, com “First Person Experience”)
Agora vocês estão confusos: Isaque, porque é que o GTA V está nesta lista, se saiu o ano passado?
Meus amores – se me permitem que eu vos chame isso – meus amores, porque a última versão tem um modo de primeira pessoa que muda a experiência de jogo drasticamente.
#1 – Dragon Age: Inquisition
Inquisition também merece estar em primeiro lugar.
É um jogo muito bom.
#1 – Titanfall
Eu nem me lembro se Titanfall saiu este ano, mas acredito que sim. Também é um jogo muito bom.
#1 – Far Cry 4
É um jogo muito bom.
#1 – The Elder Scrolls Online
Não é muito bom: é só bom. Mas o esforço é que conta.
#1 – Call of Duty: Duas Palavras
Call of Duty: Duas Palavras é sem dúvida um jogo muito bom, e um dos melhores do ano. Se não fosse o caso, não estava em primeiro lugar nesta lista.
#1 – FIFA 15
Muito, muito bom.
#1 – The Crew
The Crew é muito bom também. Comprei duas cópias.
#1 – FIFA 15 (uma segunda vez)
Muito, muito, muito bom.
#1 – Destiny
Mais de três milhões de jogadores ligam-se todos os dias aos servidores de Destiny. É um dos jogos mais relevantes desta década porque prova, de forma definitiva, que o sucesso de um jogo não depende no conteúdo que este oferece.
#2 – Shadowrun: Dragonfall
Dragonfall merece tanto estar na segunda posição desta lista como na décima. É o segundo módulo de campanha de Shadowrun Returns e é também um dos meus RPGs favoritos; não só corrige quase todos os problemas que existiam na campanha anterior, é também uma experiência mais rica, tanto para fãs de Shadowrun como para jogadores que não conheçam o universo.
Jogos parecidos que podiam estar no lugar de Shadowrun: Dragonfall:
#2.1 – Divinity: Original Sin
Execução impecável; universo desinteressante, história desinteressante, personagens desinteressantes, diálogos desinteressantes.
#2.2 – Unrest
Interessante e original; peca na execução.
#2.3 – Consortium
Um monte de bugs, crashes, e problemas de performance.
#2.4 – The Banner Saga
Narrativamente incompreensível.
#2.5 – Wasteland 2
Sinto-me mal por estar a escrever isto. Eu gostava de gostar de Wasteland 2, porque é um jogo genial, feito por pessoas geniais.
Mas duvido que mais de dez pessoas na História da Humanidade cheguem a terminar o jogo.
#3 – Gods Will Be Watching
#4 – This War of Mine
This War of Mine é um dos jogos mais aborrecidos que já joguei, tenho a certeza que é o mais aborrecido que completei, e comecei um segundo playthrough há dias. E sempre que eu jogo Gods Will Be Watching, fico furioso e digo a mim próprio que vou desinstalá-lo – sempre – e continua instalado no meu PC há meses.
Odeio jogos “hardcore”, ou a grande maioria deles – costumam ser jogos altamente punitivos e masoquistas – e estes dois jogos provaram-me e que afinal até gosto de masoquismo; que existem muitos sub-géneros no “hardcore”.
#5 – Jazzpunk
Alien: Isolation (iiish, esqueci-me de incluir Alien: Isolation nesta lista…) é um jogo de terror. A base da sua jogabilidade é fugir de um predador imprevisível e imparável.
The Evil Within (nada a comentar) não é um jogo de terror. Mete medo, e não é pouco, mas isso não se deve à sua jogabilidade, cuja base é dar tiros em coisas.
Existem jogos com as mesmas mecânicas que têm temáticas diferentes.
Dito isto (#1), afirmo que Jazzpunk é o único jogo de comédia que conheço.
#6 – [vazio]
Jogos que podiam estar no lugar de [vazio]:
#6.1 – Mind: Path to Thalamus
Uma mistura muito heterogénea de “bom” e de “mau”.
#6.2 – The Novelist
Idem aspas a #6.1.
#6.3 – Among the Sleep
Dinâmicas contraditórias, ou: porque é que um jogo que me deixa controlar um bebé em primeira pessoa não aproveita para fazer nada de especial com isso?
#6.3 – Ether One
Pretensioso, e dinâmicas contraditórias; entre outras coisas: porque é que um jogo com temáticas tão profundas consiste em apanhar collectibles espalhados pelos níveis?
#6.4 – The Vanishing of Ethan Carter
Clichés atrás de clichés, pretensioso, e dinâmicas contraditórias. Entre muitas outras coisas: porque é que um jogo que se passa numa floresta é, na verdade, uma série de “corredores” disfarçados?
#7 – FRACT OSC
#8 – Transistor
Dois jogos bastante complexos que não tiveram medo de não ser entendidos; que não tiveram medo de deixarem-me estudá-los e entendê-los lentamente, às escuras.
#9 – The Walking Dead: Season Two e The Wolf Among Us: Season One
Na minha opinião, segunda temporada de The Walking Dead superou a primeira, e The Wolf Among Us é o melhor jogo da Telltale Games até hoje.
Dito isto (#2), os jogos da Telltale começam-me a parecer todos iguais e sinto-me um bocado farto; e isso é especialmente verdade no que toca à última série que lançaram:
#9.1 – Game of Thrones – A Telltale Games Series
…que segue a ‘fórmula Telltale’ tão rigidamente que até tem piada, e à penúltima:
#9.2 – Tales from the Borderlands
…que não tem tanta piada quanto isso.
#10 – Drunken Robot Pornography e Tower of Guns
Era para colocar os dois em posições separadas, mas isto é um top 10, portanto vamos ter que aconchegá-los numa só linha. Dois shooters “old-school” mas inovadores, muito diferentes um do outro e de tudo o que já joguei.
Como é que se diz “honorable mentions” em português?
O Google Translate diz-me que é “menções honrosas”.
Não me soa bem.
Para terminar, deixo aqui umas “menções honrosas”:
#Ø – ibb & obb
#Ø – The Castle Doctrine
#Ø – Plants vs Zombies: Garden Warfare
#Ø – Goat MMO Simulator
Desejo um feliz 2015 para os nossos leitores, e um casamento feliz para os meus vizinhos.
Comments (1)
Mas se o post fosse roupa feminina também era um belo top?