Kirby Triple Deluxe foi um dos jogos de plataformas que mais apreciei no ano anterior. E isto colocando a suspeição de parte devido ao longo relacionamento de vinte e três anos que disponho com o simpático personagem. Não que o ramo principal desta última iteração do jogo saia fora do expectável de um jogo do Kirby mas foram os side games que vieram trazer-lhe alguma inovação e algum valor acrescentado.

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Nós até percebemos que a recuperação da Nintendo vá acontecendo aos poucos, apesar de terem tido um dos melhores trimestres dos últimos anos como vaticinámos. E numa fase em que já foi lançado no Japão o mais recente título da série, há-que manter os fãs do Ocidente entretidos com a mais famosda bola cor-de-rosa de testosterona da história dos videojogos.

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Foram lançados em separado na eShop esses dois side games de Kirby Triple Deluxe do qual tão bem falámos. Com conteúdo adicional ao encontrado no jogo principal, percebemos que o intuito da Nintendo é vender ambos os jogos a públicos e nichos diferentes, que podem ou não ser coincidentes com o público que habitualmente segue a série Kirby. Se por um lado Kirby Fighters Deluxe pode apelar (de forma óbvia) aos fãs de SSB, por outro lado Dedede’s Drum Dash Deluxe apelará a fãs de jogos rítmicos. E foi essa completude que me agradou em Triple Deluxe e que exponenciou, em muito, as horas de jogo. Percebendo acima de tudo a faceta comercial de lançar estes dois jogos em separado, espero que este não se torne o caminho típico da companhia: a de ir vendendo pequenos jogos que emergem de outros, como forma de maximizar o lucro. É que se há coisa que a Nintendo eShop dispõe são óptimos jogos (especialmente indies) a baixo preço. Larguem lá os úberes do meu querido Kirby e lancem Kirby and the Rainbow Curse na Europa que já nos coçamos de ansiedade.