Splatoon já nos tinha deixado de boca aberta durante a E3 (chegando ao segundo lugar dos jogos que mais me surpreenderam) e um valoroso terceiro lugar de todos os jogos que joguei na Gamescom, tornando-se por isso, e sem qualquer sombra de dúvida, um dos jogos mais esperados para este ano. Quando o joguei na zona de business da Nintendo em Colónia, o único modo disponível era o de batalha. Não existiam armas diferentes, nem equipamentos, nem super-ultimate-weapons: tratava-se apenas de uma belíssima versão beta de um MOBA excelente, inventivo, e completamente inovador comparado com tudo o que já foi lançado. É também mais uma prova de algo que a Nintendo já nos habituou: a de chegar a géneros que tem pouca ou nenhuma ligação e inová-los, repensá-los e torná-los verdadeiramente apelativos. Splatoon surge assim num mercado pejado de títulos gratuitos (nos quais o PC parece estar inundado) mas que parecem todos pastiche uns dos outros. Mas lutas de jactos de tinta num cenário urbano com criaturas híbridas lulas antropomórficas? Contem comigo.

Como pudemos ver no Nintendo Direct (ou teria sido o National Geographic?) de há dois dias (disponível em baixo), o salto de complexificação que o jogo recebeu desde a versão beta que experimentei até ao produto que está hoje pronto para ser lançado é avassalador. Desde o modo single player que tinha sido anunciado há meses, passando pela customização de armas e equipamentos que conferem estatísticas diferentes, Splatoon assume-se como um dos grandes concorrentes a jogo do ano, ainda que apenas estejamos no quinto mês de 2015. O que poderá ser mérito desta criação da Nintendo ou um exemplo do marasmo qualitativo que pautou este início de ano…mas faremos contas em Dezembro.

Para os mais cépticos a Nintendo disponibilizou uma demo que pode ser descarregada neste momento, para um evento único de teste que ocorrerá amanhã, sábado, em períodos de uma hora às 4h00, às 12h00 e às 20h00. Se quiserem sentir o poder de uma Galinha a disparar-vos jactos (de tinta) para a cara, juntem-se a nós em algumas batalhas de 4 contra 4 neste período. E podemos todos no fim juntar-nos para um bom prato de Lulas à Lagareiro, em honra do nosso Senhor nas Alturas, o Grande Cthulhu.