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Até hoje sempre pensei que a coisa mais assustadora na minha grande paixão de tirar fotos era o que eu pago quando meto os rolos a revelar, mas quando vi o trailer do Project Zero: Maiden of the Black Water, achei melhor reavaliar essa ideia.

Ok, estava a exagerar… Até porque a série Project Zero, também conhecida Fatal Frame tem alguns anos e já correu em várias plataformas, portanto o conceito de terror fotográfico não é novo. Especialmente para quem, como eu, é um fã do terror nipónico, ou de quase tudo que esses seres avançadíssimos fazem. Excepto a utilização do fax. Facto curioso do dia: O fax ainda é dos meios de comunicação mais utilizados no Japão, quase 100% das empresas e 45% de particulares têm um instalado e utilizam regularmente.

E por mais assustador que essa ideia seja (e isto estava previsto no Back to the Future II), não é o propósito deste artigo.

Apesar da desilusão que tive com o Spirit Camera para a 3DS, com tanto potencial que tinha naquele equipamento, o meu fotógrafo interior está a tentar controlar-se para não andar aos saltinhos enquanto limpa objectivas e prepara rolos imaginários para este lançamento de Outono. Usar o comando da WiiU para caçar fantasmas japoneses (Phantasmagoricus Japonensis) é o mais próximo que vou chegar de ser um Ghostbuster, enquanto espero que as licenças para transportar o meu reactor para Okinawa sejam aprovadas. Ou ser um Caçador e usar as armas de prata, ferro, e outras que decoram as paredes da minha casa e mala do meu carro, como aprendi no Supernatural (até ao final da série 5, o resto é um mito que nunca existiu).

Este Maiden of the Black Water é algo que me abriu o apetite, não acredito que seja um jogo para todos, até porque nem toda a gente gosta de sustos, mas para quem gosta de survival horrors, fotografia com maquinas analógicas, jovens japonesas em vestimentas interessantes, sobrenatural e outros aspectos exotéricos, é um jogo que podem considerar.

Disclaimer: Maiden of the Black Water podia referir-se a alguma campónia que o Sir Bronn e/ou Tyrion Lannister “conheceram” numa taberna de King’s Landing, mas não. E quanto mais penso nisso mais acho que também seria um jogo interessante.