Aviso à navegação: estou a escrever este artigo num telemóvel, a meio de uma boda, depois do almoço… Se é que sabem o que quero dizer: é o primeiro artigo que escrevo de fato e gravata.
Os galifões pediram ao resto da capoeira que cada um de nós discorresse sobre o seu top 10 de jogos anunciados durante a E3 2015. Eu, que sou um rebelde, não o vou fazer. Mais do que elaborar um top de jogos prefiro elaborar uma lista de momentos, cuja organização basear-se-á só é apenas na minha memória é não numa escala especifica. Podemos chamar-lhes os “Momentos E3 2015 do Roberto Gil”
Uma Kizomba genérica toca no bar.
Bebida de eleição: Gin.
Momento 1: Microsoft Hololens. Não é um jogo, é uma tecnologia. Enquanto o resto das empresas andam a colar ecrãs de realidade virtual à frente dos olhos dos clientes, a Microsoft resolveu inserir o virtual na realidade (através de colocar ecrãs à frente dos olhos dos clientes), se reconhecem o avanço que isto é, não andam a prestar atenção que chegue ao mundo à vossa volta. Espero ver esta tecnologia, que tem potencial muito além dos videojogos, vá para lá do Minecraft. Próxima paragem, chamadas holográficas.
“É melhor não duvidá” Pah Sta pah…
Momento 2: trailer da expansão do SW The Old Republic. Ninguém presta atenção ao StarWars the old Republic. Ninguém o joga. De um egotista ponto de vista, não tenho pachorra para MMOs. Então porque é que é um momento?
(O DJ mudou para um kuduro: uehio uehia)
Porque o trailer apresentado revelou uma narrativa que vai para lá do multiplayer e de grandes (bons) gráficos. Porque despertou em mim a nostalgia dos velhos SW KOTOR e SW KOTOR II, além de que diz que é grátis. O mais certo é não chegar a jogá-lo, mas nunca se sabe.
Momento 3: Star Wars Battlefront.
(música de fundo: Rock ligeiro brasileiro romântico.)
Entre os editores, redactores e demais colaboradores do Rubber Chicken, não é segredo que estou desapontado com este jogo, porque cada vez mais parece que se trata de um título sem narrativa, impressão que nasce do facto de não ter uma campanha offline singleplayer dedicada. Contudo, não se pode ficar indiferente à qualidade do gameplay trailer apresentado. Para os fãs é um título que promete. Contem com uns quantos DLCs. Estou só a avisar.
Momento 4: Fallout 4.
Vou deixar que a composição com partida de “antecipação” e destino a “pré-reserva” trate deste ponto. Parece giro, tem pedigree e promete.
(Voltamos ao kizomba)
Momento 5: Unravel
Já tive oportunidade de escrever sobre este título. Mal vi a apresentação quis escrever sobre ele. Confesso que lhe sou parcial. Há produtos que valem pela sua beleza e simplicidade, mesmo que não sejam inovadores, Unravel é um deles. As galinhas aqui no Rubber levantaram questões quanto à originalidade deste título, mas isso não me demove. Gosto dele e espero que tenha o maior dos sucessos.
(Chegamos ao pimba finalmente.)
Menções honrosas:
Dishonored II: óptimo trailer em CGI e a transpirar Steampunk. Fico à espera para saber mais.
Final Fantasy VII Remake: não é preciso dizer mais, o comboio de que se falou há pouco tratará do resto.
Doom 4: Um hot rod dos videojogos e mais um ponto para a Bethesda.
Mass Effect 4 (Andromeda, para dar um ar de novidade): Nada soletra “sucesso” melhor que uma trilogia que vira tetralogia, termo que estou a usar indevidamente e, espero, não profeticamente. (Tetralogia: Conjunto de quatro peças teatrais que os poetas gregos apresentavam nos concursos, sendo três tragédias – consideradas por muitos o expoente máximo da cultura helénica – e um drama satírico ou burlesco – assim para o populacho e meh). O trailer promete, contudo.
Agora que se sabe que consigo escrever artigos no telemóvel, não mais terei descanso… Preciso de outro gin.
Felicidades aos noivos!