Eu tentei… Eu juro que tentei, mas não consegui e tentei a sério, mas quando não dá, não dá.

É como quando conhecemos aquela pessoa que podia ser perfeita, que é mesmo o nosso estilo. Inteligente, abaixo de 1,65m, bom sentido de humor, ruiva, bem torneada, olhos verdes, culta, gosta de jogos e sabe todos os argumentos do Doctor Who. Vamos tomar um café para ver se dá para algo mais… interessante, e… nada. Tipo, nada mesmo. Tanto potencial e é tão emocionante como numerar páginas num caderno em branco. À mão! Ou pior, com um carimbo rotativo. Daqueles que ainda se usam nas repartições das Finanças. Falando em Finanças… tenho que ir ao IMTT… Volto já. Vou-vos deixar em espera portanto aguentem um bocadinho, se faz favor…

 

 

Ok, voltei, peço desculpa pela interrupção. Vou já continuar…

E foi nesta espécie de encontro às cegas duplo, ou 2 em 1, que conheci as irmãs Age of Fear. Age of Fear – The Undead King e Age of Fear 2: The Chaos Lord. Quando me propuseram a análise destes dois jogos pensei, “meh… não são muito bonitos, mas tudo bem”, e tal como quando alguém nos propõe uma amiga para conhecer, ou duas neste caso, fui fazer o meu “catfishing”, (ando a tentar ver coisas na MTV para aprender a falar jovem e não ficar a olhar tipo parvo quando as gerações mais novas falam ao pé de mim de certas e determinadas coisas, só evito é os Geordies e essas cenas, aquilo dá direito a DSTs só de ver). Continuando… fui fazer a minha investigação acerca das moças antes de as levar a sair. Cada uma na sua vez. E não é que fiquei mais interessado?

OSTB RPG TBS! Old School Text Based Role Playing Game Turn Base Strategy! E NECROMANCERS? Meti logo a noite de parte para me dedicar a isto. Joguei 10 minutos e desisti. E depois tentei o outro e desisti também. Esperei um dia, tentei mais uns minutos cada jogo, e desisti. E depois uma terceira vez. O mesmo resultado. De acordo com o Steam, dediquei cerca de uma hora de jogo aos dois, combinados.

Battle

By moonlight, we ride! Ten thousand side by side! With swords drawn, held high! Our whips and armors shine!

Não vos consigo descrever só com palavras a minha desilusão. Consigo, é só explicar, mas não acredito que transmita o vazio que isto me deixou. Este jogo tinha tudo para eu gostar dele, tudo! A estratégia por turnos, estilo role-playing clássico com muito texto para ler, os gráficos e imagem a fazerem-me lembrar os jogos que jogava quando era miúdo. Tudo old school, mas… não fez click, falta-lhe algo que não consigo dizer o quê, para me dar aquele arranque. Este jogo tinha tudo para ser um clássico do Metal assim com algumas das suas imagens davam para capas de álbuns de Manowar ou Iron Maiden, mas depois vai-se ver e é só músicas de Poison ou WASP. Sim é Metal, mas não é o meu estilo.

Voltando à analogia inicial, é tal e qual como quando vamos sair com alguém pela primeira vez, até pode parecer excelente, em teoria, mas ao fim dos primeiros 5 a 10 minutos sabemos que continuar era uma perda de tempo. Mesmo assim às vezes tentamos porque, podemos ter alguns… benefícios daí…bem… ah…

Eu não estou a dizer que o jogo é mau, até porque isto não é uma análise, é uma opinião. Eu não vou retirar o mérito a quem o fez, e a todo o esforço e empenho que puseram na sua criação. Como diz o meu irmão “Todo o tacho tem a sua tampa”, esta não é a minha.

(Devia haver um decreto para quando não funciona ou não estamos satisfeitos com algo, podemos recusar, tipo aqueles 15 dias que podemos devolver algo se tiverem a caixa e as porcarias todas. Tinha poupado tanto dinheiro em copos e jantares se isso fosse possível. É o que dá eu ser um cavalheiro…)

Qualquer dúvida, perguntem que eu respondo, ’tá?