A nossa segunda edição desta rubrica era suposto ter “com que personagem casaríamos” como tema, mas infelizmente alguém acabou por antecipar-se a nós e desistimos da ideia. mas o Rubber Chicken é transgressivo, é edgy, se estivesse ainda nos anos 1990 seria Extreeeeeeeme!, e por isso decidimos ir um pouco mais longe. Ficam as devidas notas aos cônjuges da equipa do Rubber que tudo isto é meramente especulativo e que em nada representa fantasias ou extrapolações fora do relacionamento.
Posto isto, a pergunta que se colocou à equipa foi:
Com que personagem teriam um encontro sexual fugaz, aka, uma one night stand?
Ricardo Correia
A minha escolha pelo nível de sensualidade e sex-appeal que a personagem tem, não tendo sido criada como uma sex symbol, é mesmo a Nico Collard da série Broken Sword. Ela é misteriosa, charmosa, interessante, linda (se extrapolarmos os gráficos de MS-DOS para a realidade) e é, e será sempre, a personagem feminina mais sexualmente interessante que já conheci nos jogos. Muito graças ao simples facto de que não foi concebida com esse intuito, e o charme e sensualidade advêm da belíssima construção que ela teve enquanto mulher, ainda que virtual.
A minha segunda escolha, mais risível por razões meramente físicas, seria mesmo o Kirby. Não só porque as curvas me agradam imenso, mas porque, e pensando numa razão meramente físico-sensorial, o Kirby tem dois atributos que o distinguem sexualmente de qualquer outro personagem real ou virtual. O primeiro atributo é a sua inigualável capacidade de sucção. Joguei a todos os jogos do Kirby (todos mesmo, incluindo os de pinball) e ninguém suga como ele. O segundo atributo vem em seguimento do primeiro: a sua estrondosa capacidade de deglutição. Já o vi engolir de tudo, de tudo mesmo. Pedras, monstros, paredes, cenário, inimigos, maçãs. Ninguém o iguala.
Tive um professor de Estética na Faculdade que dizia que grande parte dos problemas do mundo se centram com o acto de engolir, mas não quero entrar em pormenores porque este ainda (dizem) é um site decente.
Maria João Marques
Não demorei para escolher a personagem com quem teria um encontro sexual fugaz. Mas se tiver que ser totalmente honesta, acho que não ia ficar só por ai. Teriam que ser vários encontros para poder explorar tudo, ver tudo, saber tudo. A curiosidade mata-me e ela também, a pouco e pouco durante as eternas horas que já passei a jogá-la. Mas continuando… aviso desde já que não vi trailers do Mass Effect 2. Eu não sabia onde me estava a meter quando o jogo começou e aparece uma figura feminina com tudo o que queres, exactamente no sítio onde deve estar. ESPEREM! Eu conheço esta cara. Eu conheço esta voz. Uma rápida pesquisa no Google e… a gaja do Chuck! Primeira introdução a Miranda Lawson: check. Há qualquer coisa de irresistível naquela atitude de nariz empinado, algo que me faz pensar: “Está caladinha… que quando te tirar esse fato de látex que tens agarrado ao corpo até crias uma singularity como a tua amiga, Liara.” Sexualidades à parte, é interessante observar a evolução da personagem e de compreender que, na realidade, ela é só mais uma rapariga repleta de daddy issues. “Oh não, o meu pai modificou-me geneticamente e agora sou super gostosa, tenho poderes biónicos que partem a loiça toda e consigo fazer equilíbrios de objectos nos meus seios e rabo. Vida cruel!” Pois é, Miranda, infelizmente acho que não é o Shepard que vai curar esses teus males e esse fogo incontrolável que aparentas ter. Mas experimenta a Jack.
Roberto Gil
Eu não devo ser do mesmo planeta que o resto do pessoal, ou então as clones da NES que apareciam lá por casa não tinham personagens interessantes. Começar a jogar a sério só depois dos 20, tem destas coisas. Adiante, depois de ter confirmado com o pessoal que de facto é um personagem de videojogo e só porque foi a coisa mais aleatória de que me lembrei: Slowpoke.
Tiago Leonel Ferreira
Quero enumerar duas personagens e vou começar logo por fazer batota e ir para a primeira coisa que me suscitou alguma libido pré-pubescente relacionada com um videojogo:
1) A bárbara que está na capa do Barbarian II (1988) para o Commodore Amiga.
Maria Whittaker de seu nome, pin-up e modelo de profissão, actualmente com 46 anos, mas com 19 anos na altura. Admirem a sua postura impecável, resultado visível após anos de treino intensivo com um velho mestre shaolin em conjunto com a aplicação de vários unguentos:
A sua versão pixelizada in-game era igualmente (se não mais) apelativa.
Bem, de certa forma não estou a fazer batota, considerando que no ano a seguir ao lançamento do Barbarian II saiu um jogo chamado Maria Whittaker’s Strip Poker (1988), por isso a própria modelo também se tornou uma personagem num videojogo.
2) Candy / Honey de Fighting Vipers (1996) para a Sega Saturn
Ok, uma arte marcial em que estás a dar tufadinhas e patadinhas de gato não faz sentido nenhum, mas sempre tive um fraquinho por góticas ou que raio aquela personagem era suposto ser.
E vá, ela é parecida com a Pauley Perrette de NCIS.
Isaque Sanches
● O Jorge Daniel. Fiquei com uma ereção só de pensar nisso.
● Tenho a certeza que a Faith de Mirror’s Edge deve ser também muito boa na cama (e no chão, sobre os móveis, à janela, no telhado, no tecto, etc).
● Fazer sexo com a GLaDOS também deve ser muito interessante.
● Uma orgia que envolvesse todas as personagens clássicas da Nintendo e o Kratos (God of War). Nesse ficava só a ver.
● Um foursome com três Little Sisters (Bioshock), já crescidas, com muita proteção e várias safewords.
● Um ménage; o Jorge Daniel outra vez: eu, ele e a Catarina Lowndes.
● A Lara Croft. “Os seus atributos físicos não são de se menosprezar – convenhamos, é a miúda mais cobiçada da escola – mas tem uma personalidade forte, definida e uma capacidade de decisão firme. É uma sobrevivente! E é preciso toda a sua coragem e espírito para poder ser Mãe!“.
Machado
Bem… Assim de repente e depois de ter dormido sobre o assunto:
Qualquer personagem feminino do Dead or Alive, em modo singular só eu e ela ou tag team eu e duas delas, ou quatro… (Isto é mesmo só para umas pranchadas épicas certo?)
Mas para ser mais especifico, se tivesse mesmo que escolher duas: eram a Christie porque curto mulheres com cabelos curtos e a Ayane porque ninja. Todas as outras porque… Beeeewwwwwbsss! Bouncing beeewwwwbs!
Tirando essas, e assim só para uma noite de sexo suado escaldante e intenso, a Elisabeth na versão Bioshock Burial at Sea. Aquela mulher exala sexy por todos os poros digitais e mais alguns.
Se não fosse o espinho, escolhia o Pokémon 91: Cloyster.
Porque parece mesmo uma… Ah… Tipo… É anatomicamente idêntico a… Uma…
Miguel Tomar Nogueira
Que se saiba desde já que eu sou averso ao conceito de one night stand. Não, não sou pudico nem conservador. Mas na minha vasta experiência com o sexo feminino – não, o estereótipo do gamer não assenta em mim pois além de gamer eu era surfer, quando ser surfer ainda era uma cena rara – só por uma vez existiu uma one night stand. As minhas relações de one night conduziam sempre à segunda night, à terceira morning, à quarta afternoon, e por aí fora. As relações mantinham-se sempre por mais uns tempos, mais umas voltas, mais umas boas conversas com cigarros numa varanda, mais uma boa refeição com vinho tinto num local animado.
Mas pronto, se esta malta me obriga a imaginar a one night stand com personagens de videojogos vamos a isto:
Lula (Vários jogos)
Se é para ser só uma noite, então mais vale estarmos os dois no mesmo comprimento de onda. A Lula não é menina de querer conversa nem de se interessar por um gajo que não tenha pelo menos um iate e quatro bólides na garagem, o que não o meu caso (para já porque acusaram-me de receber dinheiro da Microsoft num dos últimos artigos e eu não sei ainda qual é o valor) Por outro lado, a Lula tem outra vantagem. É ela que me come a mim. Eu só me deito e espero. É ela quem tem a escola toda. É ela que sai de mansinho enquanto eu durmo.
Sloppy Seconds: Omnigul (Destiny)
Uma autêntica meretriz, que não merece nem amor, nem compreensão por parte de nenhum jogador. A esta “senhora” eu fazia uma hora dos melhores preliminares de sempre até ela estar louca de desejo e a achar que encontrara o homem dela, depois despachava-me em 10 segundos sem lhe dar tempo para ter prazer, virava-me para o lado e ressonava a noite toda. De manhã saía sem lhe dizer nada e apenas deixava um bilhete a dizer: a próxima vez que te der com alguma coisa, vai ser com um tiro de Gjallarhorn. O único problema com a Omnigul é a concorrência, pois é enorme a quantidade de pessoas que a querem f…
Maria João Marques: eu concordo com o Miguel… que one night? two, three, four… mais? ahahahh!
João Machado: Acho que aqui é num sentido lato. Não é literalmente “uma” noite. É para umas f**** bem dadas.
Maria João Marques: that’s what she said. (acertei aqui no contexto, certo?)
Ricardo Correia: Um óptimo “that’s what she said“.
Alexa Ramires
Ok – so for One night stand – aka – Great Sex and Only Sex time…… hummm difícil. No mundo dos videojogos não há personagens masculinas que sejam sexualmente atraentes para mim. Mas, ainda assim, depois de muita pesquisa à minha libido – talvez Kratos. É masculino, é vigoroso e, pelo que vemos em todos os jogos, se pressionares os botões certos de Kratos, é garantido que a mulher sai ….satisfeita…..
Maria João Marques: Alexa, estás a esquecer-te do maior quebra corações de todos: Leon Kennedy.
Alexa Ramires: MJ, if not Kratos , i would definitly f**k Lara …alll day everyday : )
Ricardo Correia: Curioso, mas queria avisar que a contagem anda assim:
Pokémon e outras criaturas fofas da Nintendo: 4
Mulheres: 17
Homens: 3
Jorge Daniel: 1