Já aí vão mais de meia de dúzia de artigos, ou este é que faz a meia dúzia… não sei, de qualquer maneira este é mais curto e é só mesmo para eu acabar a minha lista de “grandes nomes” que vi na Gamescom 2015 com os últimos títulos que vi na minha manhã na Ubisoft, acho que estou a meio da minha lista de artigos e depois deste vou tratar dumas coisas interessantes.

Ora eu já fiz uma antevisão sobre o Assassin’s Creed Syndicate, que me surpreendeu e mereceu um artigo por si só. Mas os outros dois títulos, vou juntar aqui. Não é que não mereçam um artigo singular, basicamente todos dos mais de 30 jogos que vi naqueles três dias merecem um artigo individual, maior ou mais pequeno, mas merecem. Contudo por conveniência e também preguiça prefiro juntar alguns num só artigo. Até porque muitos deles já estão disponíveis e eu tenho que começar a tratar das análises propriamente ditas.

Um dos outros títulos que eu vi na Ubisoft foi o Anno 2205 feito pela Blue ByteStudio.

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A Terra, a Lua, a… o… Donut Espacial?

E enquanto eu estive na apresentação do jogo, os demostradores estavam ultra entusiasmados acerca do jogo, de acordo com eles este é o melhor Anno desde o último, é o melhor Anno alguma vez feito. Se fizermos zoom nas fábricas dá para ver componentes a mexer, para o jogador ver que a cidade está mesmo em movimento, como se tivesse vida. Tem estratégia e tem cenas, montes de cenas, dá para ir à lua e fazer cenas… e … a sério… eu nem vou perder mais do vosso tempo. Isto é simplesmente mais um Anno, está bom, graficamente e a jogabilidade está apurada o suficiente ao fim de seis jogos na série para não estragarem nada, mas é apenas mais um. Nada de novo.

O que foi realmente novo, o que me deixou boquiaberto na Ubisoft foi com a demonstração de realidade virtual. A Ubisoft no seu estúdio canadiano está a trabalhar em jogos de realidade virtual. Pode ser o futuro dos videojogos ou não, só o tempo dirá. O que eu posso dizer é que foi um espectáculo de demostração.

Depois de explicações e das orientações sobre o que e como fazer, com os óculos na cabeça, eu fui uma águia nos céus de Paris. Eu não estou a falar num sentido metafórico, eu fui uma águia em Paris, se eu centrasse os olhos para baixo não via o meu nariz, via um bico laranja, se eu olhasse para o lado não via o meu braço, via uma asa, se eu inclinasse a cabeça para baixo, caia em voo picado e a minha barriga dava aquela sensação estranha que temos quando descemos rapidamente. Mas eu estava sentado numa cadeira…

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Ah… Paris… sem gente a dormir no chão és tão bonita!

Fui uma águia a solo, pelos céus, num primeiro jogo para me ambientar a manobrar tudo com os movimentos da cabeça e depois foi a diversão a sério. Eu, os outros dois membros de imprensa naquela sessão e uma das developers do jogo estivemos num combate, 2 contra 2 capture the flag, como águias. E foi brilhante. Voar a alta velocidade pelas ruas, como na trincheira da Death Star, para evitar os outros, sobrevoar os céus à procura de um alvo… foi lindo, não há outras palavras para descrever o que foi, simplesmente foi lindo.

Eu voei por Paris, e curiosamente dois dias antes tinha estado em Paris, e tido uma péssima impressão da cidade. Infelizmente a Gare du Nord e zona circundante não é nada agradável. Mas visto de cima, dos céus… é lindíssima.