[Parte 4] Arremates e Conclusão
2013 – Grand Theft Auto V
Chamem-me o que quiserem, mas nunca gostei de Grand Theft Auto, nem barrado com maionese. E como eu gosto de maionese. No entanto, Grand Theft Auto V chegou à PlayStation 3 e encontrei-o a um preço mesmo baixinho dada a altura. Decidi comprar e prendeu-me assim que coloquei o jogo na consola, ao contrário de todos os outros jogos da série. Mais uma coisa que GTAV veio contrastar quando comparado aos restantes jogos da série é a homogeneidade de cada elemento deste jogo no seu colectivo. A caricatura social da história liga na perfeição com o gameplay irónico e mais incrível que isto é que o jogo consegue ser exímio até nos pequenos detalhes. Os heists são grandiosos e o final espetacular, nada mudaria neste jogo além do modo online (que não retiro valor mas para mim é insuportável, são loading screens enormes para rigorosamente tudo e às vezes até para nada).
O que não me vou esquecer em Grand Theft Auto V: Ir a um website na aplicação de telemóvel anunciado num outdoor em GTAV por estar a tentar jogar de forma mais experimental possível (designação informal: “avacalhar“) e ter, por causa disso, desbloqueado uma série de missões secundárias no story mode. Não me lembro de detalhes, lembro-me que aconteceu e rebentou-me com os miolos pelo nível de profundidade e detalhe presente neste jogo. Lembro-me que tinha alguma coisa a ver com aliens e/ou uma sociedade secreta.
2013 – The Last of Us
Algo de The Last of Us que nunca vou esquecer:
2012 – Journey
Espero que não me achem um preguiçoso, mas sobre este nada vou dizer. A jornada é tão curta que o único conselho que vos posso dar é para arranjarem forma de o jogar, que em nada é difícil. Cerca de duas horas deverão ser suficientes para aproveitar tudo o que Journey tem para oferecer e vale cada momento. O Rubber já se pronunciou sobre Journey aqui e sobre a versão de PS4 aqui, subscrevo o que foi dito em ambos os artigos.
O que fica de Journey: Journey. A chamada de atenção para o que é realmente importante em cada coisa da vida, o percurso até a obter. E desta ideia podemos transladar conclusões finais deste conjunto de quatro artigos:
Não é o dia que a PlayStation 3 entra no mercado ou deixa a produção que todos nos vamos lembrar, mas sim todos os jogos que por lá passaram. Estes quatro artigos que escrevi falam exactamente disso. De uma viagem que foi casa de tantas outras, para serem experienciadas por todos aqueles que pretendem fugir daquilo que são, direito assumido e legítimo de cada pessoa, no ambiente confortável do seu sofá. Colectivo de escapistas, pluralidade de marginais são designações do conjunto de obras, criadores e jogadores, todos estes são o mesmo mas nunca se misturam. A PlayStation 3 pode não ter alcançado o que a PlayStation 2 alcançou nem vendido o que a Wii vendeu, mas desempenhou competentemente a tarefa de me deixar levar por todos os magníficos jogos que aqui falei.
Isto não foi um top de jogos. Isto não foram artigos com verdades universais. Isto é um portefólio, um subconjunto do conjunto de todas as palavras (a menos de repetição), é um obrigado e um maldito sejas, um até logo e até sempre.
Tentativa de Imortalização – Playstation 3