Ou no caso de um destes jogos, uma… e no outro três… e…
Eu queria continuar a linha de James Bond e este era o que fazia mais sentido de todos os que não faziam sentido, portanto vamos mas é aos jogos, e não se fala mais no título.
Portanto, depois dos primeiros dois jogos britânicos que tinha visto, vamos aos outros dois para fechar a secção das ilhas do outro lado do canal. Ambos a ser publicados pela Mastertronic: Discstorm e Sublevel Zero.
Feito pela XMPT games, o Discstorm é um jogo puramente retro, tanto visual como musicalmente. Todo ele é anos 90. Até posso dizer que todo ele é mau anos 90, a certa altura do jogo, estava à espera que os Hanson saltassem de trás de um painel a cantar o Mmmmbop. Mas Discstorm não é um mau jogo, simplesmente faz com que me lembre de coisas menos boas da minha adolescência. Eu adoro o aspecto retro em alguns jogos, prefiro muitas vezes a pixelização ao ultra-realismo, e neste jogo, tendo em conta a sua simplicidade, funciona perfeitamente.
Apesar de ser um jogo divertido não posso dizer que o seu conceito ou conteúdo sejam profundos. O seu argumento base não é algo que vá para os cânones da literatura dos videojogos. Mas também não precisa. O que precisa é de quatro comandos, três amigos ou pessoas estranhas que apanharam na rua para jogar, e se quiserem umas poucas bebidas, e com isso fazem a festa. (Também podem jogar online, mas acho que este é mesmo feito para estar em convívio a sério.)
Numa arena fechada, com mais variáveis do que eu me lembro tanto em estilo de terreno ou modos de jogo, 4 jogadores lutam entre si para a vitória final, a variante maior? É com discos. Discos de praia, frisbees. Portanto são batalhas não letais, pelo menos as que joguei, não sei se a certa altura há alguma opção de jogo chamada Oddjob.
E o último.
O meu contacto com Sublevel Zero da Sigtrap Games, foi um pouco agridoce, de início não estava a gostar do jogo, andei ali às voltas com ele, sempre a perder, sem entender muito bem o que estava a fazer, e depois, fiz uma pequena alteração tecnológica e foi sempre a jogar e divertir-me.
O meu problema com este jogo não foi a acção, que é ritmada a um nível interessante, ou os gráficos que gostei bastante, ou nada disso, foi com os comandos. Porque estava a jogar num comando. Eu tenho que que confessar que ando a aprender a manejar estes comandos “novos” que vocês usam. Eu já disse aqui noutros artigos que em minha casa só entram consolas de uma marca específica, e os comandos dessa marca são tão específicos como inovadores. Tirando isso sou um jogador de PC, portanto quando os meus polegares têm que controlar vários eixos de direcção, e os indicadores controlam gatilhos, mas às vezes um dos polegares tem que ir para outro botão…
Agora, se me dão um teclado e um rato. Aí a história é completamente diferente. E foi aí que eu comecei a apreciar Sublevel Zero. O jogo tem aspectos que me agradam imenso como Permadeath. Só temos uma vida, se acaba, acaba. E é sempre totalmente randomizado. Podemos andar por salas e corredores sem encontrar um único adversário, podemos encontrar um dos mais difíceis na segunda sala (aconteceu-me). O importante é que é um jogo, que não cansa, porque vai ser sempre um pouco diferente.
E assim, fecho os meus artigos acerca dos apoiados pela UKIE que tinha muitos mais membros na Gamescom, mas eu não tive oportunidade de ver mais.