Depois de The Flock, um FPS medíocre com uma gimmick controversa, chega-nos, inspirado pelo mesmo, One Life, um FPS medíocre com uma gimmick ainda mais controversa.
The Flock vai fechar os seus servidores quando o número de mortes contabilizadas ultrapassar um determinado valor. Fechar para sempre. Compram o jogo, e já não podem jogá-lo. É um jogo que convida os seus jogadores a não o jogarem. Há um mês ainda faltavam cerca de 215 milhões de mortes, e quase já ninguém joga aquilo, portanto é possível que seja em simultâneo o jogo mais auto-destrutivo e mais auto-conservante de sempre.
Mas One Life vai mais longe. Quando o jogador morre neste FPS, a sua conta Steam é bloqueada pelos servidores do jogo. Não só é impossível jogar o que compraram, é impossível voltar a comprar. Não só faz o mesmo convite que The Flock aos seus jogadores, como ainda lhes dá um soco na cara. E urina para cima deles.

Gameplay de One Life
Na verdade, estamos a ser injustos e tendenciosos. Jogámos The Flock na Gamescom. Sabemos que é medíocre. Mas não sabemos se One Life também será. Embora assim pareça pelo trailer.
Pelo menos One Life tem valores de produção menos vergonhosos.
Nada disto é novo, montes de jogos estão a implementar ou já implementaram sistemas de permadeath parecidos. Mas nenhum destes é um FPS em que dá para urinar.
The Flock foi lançado em Agosto, e pede-vos 17€ para que (não) o possam jogar. One Life encontra-se no regime Greenlight do Steam, e pede-vos um thumbs up para existir e, quem sabe um dia, poder urinar nas vossas caras.