Ao contrário do que o Bruce está a dizer, falta 1 minuto para o Revelhão. E digo Revelhão ao invés de réveillon porque uma das minhas resoluções de Ano Novo é utilizar menos galicismos, para que as piadas de longa-duração que por aqui correm de “como é que o Ricardo diz a palavra ____ em Francês? terminem”. Mas voltemos ao que nos traz aqui, o último minuto de 2015, para falar de quais foram para nós, os melhores jogos do ano. E o último minuto é o mesmo que o Jean-Jacques e a Céline dizem “Les derniers seront les premiers“.

 

João Machado

(podem ler os prémios atribuídos pelo João, os Machados de Metal, aqui)

Thea: The Awakening porque é fantástico e não tenho jogado porque se pego naquilo desapareço naquele mundo durante dias, só preciso duma garrafa vazia para fazer o chichi, SteamWorld Heist porque é difícil e muito bem feito, e dá para levar para qualquer lado, Ori and the Blind Forest, porque sou superficial e o jogo é lindo visualmente. Além disso é um bom platformer, mas acima de tudo é bonito não vou estar aqui com cenas a dizer que gosto da Monica Bellucci pelas capacidades de representação dela:

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Johnny Rodrigues

Devo prefaciar tudo o que escolho com um “não joguei nem perto de metade do que 2015 nos ofereceu em jogos”, fruto não só de ser uma pessoa ocupada (*cof*cof*) mas também, e sobretudo, de não existir grande coisa que puxasse realmente por mim este ano e me fizesse dizer”. Apre, apetece-me mesmo largar tudo e jogar esta sequela/prequela/remake/reboot de um jogo de uma serie que nunca joguei”.

Para a categoria AAA, penso que The Witcher 3 é o merecido vencedor pois conseguiu ganhar-me apesar das vezes que o liguei só para o voltar a desligar pela mera escala gigante que aparentava ter. Não me enganei, é enorme e só consegui finalmente jogar e acabá-lo nestas ultimas duas semanas. Mas valeu a pena? Sim. Muito.

Para a categoria Queimar Tempo, teria de escolher Heroes of the Storm ou Binding of Isaac Afterbirth como o(s) jogo(s) que mais me fizeram gastar horas este ano. Quer isto dizer que devem ser bons porque eu só jogo coisas boas.

Para a categoria Relevância, será sempre The Beginner’s Guide pela lufada de ar fresco que traz a um meio que anda a precisar de uma valente sova e um empurrão para ver se sai da zona de conforto e evolui como meio do futuro que é.

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Bernardo Lopo

Este ano foi pouco generoso. Para escolher nomes para esta lista tem de acontecer duas coisas, ambas raras: Eu jogar um jogo que saiu em 2015 e o jogo ser realmente bom. Assim, depois de alguma reflexão, concluí que os melhores jogos deste ano, imo, são:

Metal Gear Solid V : The Phantom Pain – Algo que me estou sempre a queixar é de não haver gente suficiente a falar de forma séria e inteligente sobre AAA. MGSV sofre com este problema. Fora a capa, fora a película que o cobre, MGSV é um metajogo. Talvez por isso também é motivo de desilusão para toda a gente que não o quer reconhecer, por estar demasiado agarrado à série e às personagens. Personagens essas que nunca tiveram tão próximas do jogador e do seu criador.

The Swindle: Ui! Um indie! *palmas!* Really, depois de ter gasto facilmente umas 50 ou 60 horas com isto, ainda me é difícil perceber se The Swindle é demasiado bom ou demasiado mau. Como ainda não o consegui apurar, a resposta terá de ser demasiado bom. Por tudo! Pela banda sonora, pelo design das personagens, pela motivação e pelas histórias que me permitem contar. Recebi uma copia para steam pelo Rubber (e podem ler a review aqui) e comprei-o na PSN. O motivo pelo qual o quero também nomear como pior, prende-se com ter algum receio que a sua dificuldade exagerada (e que pode ser deliberadamente injusta) é o que me faz voltar.

Bloodborne: É tipo o The Swindle, mas mau. Enquanto em The Swindle os níveis são todos gerados aleatoriamente, em Bloodborne ganhar o jogo passa por decorar. Decorar as posições dos inimigos, os seus padrões de ataque, os significados das mensagens e tanto mais. Mas fora isso, tudo o resto faz bem. Os cenários e o design são incríveis, inúmeras foram as vezes que larguei o comando só para observar a vista, maninhos. O contraste da banda sonora e dos efeitos sonoros com o silêncio é doseado como nunca vi antes feito e o gameplay, apesar de clunky, define realmente um desafio. Desafio esse que justifica a rush de adrenalina depois de defrontar um boss.

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Frederico Lira

Tmbém digo já que The Witche(o meu tecldo deixou de eceve let) etá no1. fod-e o tecldo

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Miguel Tomar Nogueira

Eu tenho de jogar ainda vários jogos e depois vou fazer um top 10 pessoal sem ordem de preferência entre eles. Também é muito difícil para mim fazer um top 3 e ter ordem. Prefiro ter um top 3 sem qualquer ordem possível.

O meu problema é que esta lista vai provavelmente mudar depois de jogar o Witcher 3 que comecei ontem à noite. Mas se tiveres que meter os meus 3 jogos do ano agora: Her Story; Fallout 4; Undertale (dois destes entraram este fim-de-semana onde fiz binge gaming de ambos). (nota do editor: todas as contribuições foram escritas na semana antes do Natal, mas apenas publicadas hoje). E estou a fazer isso com mais 6 jogos até ao final do ano.

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Bernardo Lopo – Eish! O Her Story! Esqueci-me!

Frederico Lira – O teclado voltou a funcionar. Agora reparei que o meu comentário anterior parecia do Virgil (e só alguns vão entender).

Miguel Tomar Nogueira – Do que já joguei do Witcher é muito provável que o meu top 5 venha a ser este: Undertale, Witcher 3, Fallout 4, Prune, Her Story. Como ainda vou a meio do Life is Strange, e ainda me falta jogar este ano o SOMA e o Begginer’s Guide (e mais 37 jogos) pode ser que um desses venha a ficar com o lugar do PruneTop 3 é limitativo para caraças Ricardo. O The Order esteve quase para entrar no top também: dos jogos que nem quem anda ao cartão leva para casa.

 

André Marrucate – Besiege, Life Is Strange e a Mãe do Isaque Sanches.

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Ricardo Santos – O meu top 3 deste ano é Life is Strange, The Binding of Issac: Afterbirth e Captain Forever Remix.

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Tiago Leonel Ferreira – Top 3? Read Only Memories. Hand of Fate. Renowned Explorers: International Society. The Fruit of Grisaia.

Eu não sei contar.

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Ana Costa

Witcher 3 sem dúvida. Ainda nem o acabei e é o meu GOTY.
Bloodborne que acabei por jogar hoje durante largas horas, embora não o tenha terminado.
E por último The Binding of Isaac: Afterlife, como o triunfo dos indies deste ano.

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Ricardo Mota – Witcher 3, Life is Strange e GTA V (versão de PC). Witcher 3 porque, foda-se. Life is Strange, pela reinvenção de um género que a Telltale tinha criado de uma forma tão envolvente e GTA V por ser tão vasto, tão bom, tão esperado, tão meticuloso. Ao nível de vinhos, sugiro o Papa-Figos, de 2013.100296 (1)

 

Sérgio Serra – O meu top 3 de 1985: 1 – Ghosts ‘n Goblins. 2 – Super Mario Bros. 3 – Hang-On.

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Alexa Ramires –  3 – The Witcher 3; 2 – Tearaway Unfolded e 1 – Bloodborne.

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Isaque Sanches – The Begginer’s Guide – Pela coragem, pela honestidade; por me ter feito questionar o que é um jogo.
SOMA – Pela ambição, por terem tentado; por me ter feito questionar o que é um jogo.
Her Story – Pela genialidade, pela simplicidade; por me ter feito questionar o que é um jogo.

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Ricardo Correia – (telegráfico, podem ler em detalhe as conclusões do ano aqui): 1 – Cities: Skylines; 2 – Steamworld Heist; 3 – Xenoblade Chronicles X.

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E aproveitamos para desejar a todos os nossos leitores um excelente ano de 2016, e para o Sérgio umas boas entradas em 1986.